Jovens vendem jornal “Intervenção comunista” a R$ 5 em Copacabana. Por que não uma injeção na testa também?
Será que esta moça de mochila, o rapaz alto ao lado, a de vestido verde encoberta e talvez o rapaz de mochila na extrema-direita (mas só da foto) vão participar do “Acampamento Nacional das Juventudes Anticapitalistas” na UFF também? Ou é uma coisa assim muito moderada para promotores do jornal “Intervenção Comunista”, ainda que a sede seja também em Niterói? Tenho de reconhecer que são, ao menos, mais sinceros que a turma da colônia de férias federal: parecem, afinal, pregar o comunismo com todas as letras, do alto de seus trajes burgueses.
Devem achar moralmente preferível a redistribuição forçada à troca voluntária e não ver ganância alguma em um grupo concentrar o poder político e o dinheiro para sustentá-lo, em nome de uma sociedade “igualitária” para os outros que não eles, os iluminados incumbidos de manter a igualdade alheia na miséria sob rédea curta – e ai de quem se opuser, viu?
Foram 100 milhões de vítimas assassinadas de propósito, por ordem desses tipos de governantes, em tempos de paz da nossa história recente, como consequência inevitável das ideias socialistas que a juventude ainda compra nas universidades e vende na esquina, pedindo para você contribuir com esta causa tão nobre com R$ 5 ou mais, se for possível.
O que resta ao transeunte responder senão: o assinante leva uma injeção na testa de brinde? Ou tem de aguardar os campos de concentração?
Frases singelas do herói comunista da capa:
“Somos favoráveis ao terrorismo organizado – isto deve ser admitido francamente.”
(Lenin)
“Precisamos odiar. O ódio é a base do comunismo. As crianças devem ser ensinadas a odiar seus pais se eles não são comunistas.”
(Lenin)
Felipe Moura Brasil – https://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil