As provas das mentiras de Meryl Streep contra Donald Trump
À farsa já desmontada em vídeo deste blog se somam outras do discurso da atriz
Meryl Streep usou uma mentira da imprensa anti-Donald Trump, já refutada em vídeo deste blog durante a campanha eleitoral americana, para demonizar o presidente eleito dos Estados Unidos na noite de domingo (8).
Ao receber o prêmio Cecil B. DeMille pelo conjunto da obra durante a cerimônia de entrega do Globo de Ouro, a atriz atacou Trump, como se ele tivesse ridicularizado a deficiência do repórter Serge Kovaleski, do New York Times:
“Foi nesse momento que a pessoa que pediu para ocupar o lugar mais respeitado em nosso país imitou um repórter incapacitado. Alguém que ele superou em privilégio, poder e capacidade de reagir. Isso partiu meu coração quando eu vi e eu ainda não consigo tirar isso da minha cabeça porque não estava em um filme, era a vida real”.
Não era a vida real coisa alguma.
Era o “filme” de campanha dos torcedores de Hillary Clinton contra o candidato republicano, agora recauchutado pela afetação de bom-mocismo de uma premiada profissional da interpretação.
Eis as provas da farsa, em sua história completa:
Meryl, porém, ainda prosseguiu em seu teatro:
“Quando algo assim é feito por alguém poderoso, impacta a vida de todos, porque meio que dá a permissão para que outros façam a mesma coisa. Desrespeito convida desrespeito. Violência incita violência. Quando os poderosos usam sua posição para intimidar outros, todos nós perdemos.”
Como de costume entre militantes de esquerda, Meryl acusa Trump daquilo que ela faz no instante mesmo em que o acusa: usa sua posição de poder em evento exibido para milhões de espectadores para disseminar uma mentira infamante contra o presidente eleito, levando, por exemplo, a imprensa de outros países, especialmente a brasileira, a fazer a mesma coisa, como também de costume.
O provincianismo tupiniquim e o deslumbramento com atores famosos só agravam o quadro.
O efeito psíquico da demonização
Escrevi aqui em 10 de outubro de 2016:
“(…) É mentira, por exemplo, que Trump ridicularizou a deficiência de um repórter. Eu refutei essa mentira em vídeo. Acontece que mentiras infamantes, quando as pessoas nelas acreditam, têm o efeito de torná-las predispostas a ver o sujeito com maus olhos e a interpretar qualquer fala ou ato seus da pior maneira.
Isto é da psique humana e, quando ocorre na vida íntima, às vezes só boa terapia consegue fazer com que a pessoa seja capaz de rever os fatos novamente sem tal predisposição negativa. Muitas, mesmo informadas de que acreditaram em engodo, são incapazes de rever o ódio que o engodo alimentou.
A demonização política é calculada justamente para criar essa repulsa emocional automática que prescinda de maiores razões objetivas e sobreviva até mesmo às provas cabais de qualquer refutação, de preferência tornando dispensável a própria necessidade de examinar as qualidades da concorrência. (…)”
Jornalista com deficiência física não pode ter seu trabalho criticado?
Poucas coisas são mais nocivas à imagem de alguém do que ser visto como um zombador da deficiência física alheia, de modo que a militância de esquerda na imprensa, na internet e em Hollywood investiu o quanto pôde na campanha, e segue investindo apesar do vexame, para que Trump seja visto como tal.
Com frequência, esses militantes fazem jogos de palavras consciente ou inconscientemente para travestir de jornalismo a intenção de demonizá-lo, trocando a menção mais infamante e mentirosa sobre ridicularizar a deficiência em si pela mais genérica de imitar, zombar ou fazer piada com um deficiente.
No caso da primeira narrativa, o imenso contraste visual entre o agito braçal de Trump e o braço paralisado pela artrogipose de Kovaleski torna patente a mentira, bem como as provas em vídeo de que Trump repete há pelo menos uma década os mesmos movimentos ao “imitar” qualquer pessoa sem deficiência (inclusive ele próprio) em momento de perturbação, como fez (pasmem) naquele mesmo discurso em relação a um general.
No caso da segunda narrativa, que apenas dissimula a primeira, o fato de que Kovaleski é um deficiente simplesmente nada tem a ver com a história para qualquer cidadão não intoxicado de esquerdismo politicamente correto e/ou da necessidade de ganhar cliques com manchetes sensacionalistas na internet.
Ainda que Trump tivesse em mente a deficiência que se manifesta no braço direito de Kovaleski, este é um repórter do New York Times que responde publicamente pelas suas matérias como qualquer outro, e sua atuação – não sua deficiência – é passível de crítica por quaisquer leitores ou cidadãos nelas implicados, especialmente quando o repórter vem a público tentar desmentir um destes, recuando no que escreveu anos antes, como argumentou Trump.
A artrogipose de Kovaleski, que nada tem a ver com qualquer retardo mental, não torna seu trabalho, nem suas intervenções públicas decorrentes dele, imune a críticas; caso contrário, todos os jornalistas portadores de qualquer tipo de deficiência física não impeditiva para o seu ofício (como de braço, mão, pé, dedo…) teriam um passe-livre providencial para a mentira até o limite da inimputabilidade.
Imunizá-los é justamente tratá-los como mental e profissionalmente incapazes em função da sua deficiência física localizada ou doença congênita que assim se manifesta, o que constitui, aí sim, o verdadeiro preconceito contra deficientes – este que militantes de esquerda, no discurso, fingem querer combater, enquanto, na prática, exploram uma vitimização descabida para atacar adversários políticos e avançar a própria agenda ideológico-partidária.
Trump rebate Meryl
Trump usou o Twitter, seu contato direto com a população sem o filtro da imprensa esquerdista, para rebater a mentira da atriz premiada:
“Meryl Streep, uma das atrizes mais sobrevalorizadas em Hollywood, não me conhece, mas me atacou ontem à noite no Globo de Ouro. Ela é uma lacaia de Hillary que perdeu de muito. Pela centésima vez, eu nunca ‘zombei’ de um repórter incapacitado (nunca faria isso), mas simplesmente o mostrei ‘nervoso’ quando ele mudou totalmente uma história de 16 anos atrás que ele tinha escrito para me fazer ficar mal. Simplesmente mais mídia muito desonesta!”
As outras farsas de Meryl
A mentira sobre o caso do deficiente foi apenas a cereja do bolo do discurso militante da atriz, que começou fazendo de vítimas outros três segmentos, ali presentes na suntuosa festa do cinema:
“Vocês e todos nós nesta sala pertencemos verdadeiramente aos segmentos mais vilipendiados da sociedade norte-americana neste momento. Pensem nisso. Hollywood, estrangeiros e a imprensa”.
a) Hollywood
Pensem nisso: Meryl e seus colegas de Hollywood, que faturam milhões de dólares nas bilheterias de todo o mundo para depois pregar a redistribuição do dinheiro dos outros, agora são uns coitadinhos porque parte da população americana entendeu que eles fazem precisamente isto (como este blog aponta há anos) ou, em resumo, o que Meryl estava fazendo ali: propaganda de esquerda. Dã.
b) Estrangeiros
A atriz leu uma lista enorme de atores indicados a prêmios naquela noite para concluir que “sem os estrangeiros, só restariam o futebol americano e as artes marciais mistas (MMA), que não são as artes!”
Ou seja: Meryl demoniza o clamor de Trump e de seu eleitorado por regras que limitam a imigração ILEGAL para os EUA como “ódio por estrangeiros” e desejo de manter todos estes fora do país.
Vamos relembrar quantas vezes, só no Twitter, apontei o uso deste truque durante a campanha:
c) Imprensa
Meryl disse ainda que a imprensa livre precisa “ser vigilante do poder”.
Só faltou completar: do poder dos republicanos.
Porque, do poder dos democratas, mantido nos últimos oito anos, a imprensa se confirmou como mera extensão e porta-voz, vazando perguntas para Hillary antes dos debates, pregando abertamente o rebaixamento dos critérios jornalísticos para impedir a eleição de Trump e escondendo todos os escândalos, tragédias e fracassos do governo de Barack Hussein Obama, especialmente nos casos da reforma do sistema de saúde americano (Obamacare) e da política externa no Oriente Médio, que abriu caminho para o terrorismo islâmico.
Com a mentira sobre o caso do deficiente, Meryl simplesmente ilustrou a atuação desta imprensa que, assim como Hollywood, está furibunda por não conseguir domar Trump nem se fazer acreditar pelos 65 milhões de americanos que votaram nele formando a maioria exigida em maior número de estados.
Com a cobertura amiga da imprensa, o maior teatro de Hollywood, para usar as palavras de Meryl, “não estava em um filme, era a vida real”.
* A propósito:
– Jornalistas, “liberal” em inglês, na política, é “esquerdista” em português. Vocês criam uma confusão dos diabos traduzindo para “liberal”.
– Imprensa traduz: Trump “não ficou surpreso com as críticas do povo liberal do cinema”. Inversão. Trump se refere à esquerda holllywoodiana.
– Até Elio Gaspari no domingo traduziu “liberal” para “liberal”. Assim não dá, senhores jornalistas. Vão traduzir “push” para “puxar” também?
Felipe Moura Brasil ⎯ https://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil
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