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Sucesso de ‘The Witcher: a Origem’ encerra ano notável de Michelle Yeoh

Atriz asiática se prepara para brilhar nas premiações de 2023, entre elas o Oscar

Por Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 dez 2022, 09h01 - Publicado em 30 dez 2022, 06h00

Exímia bailarina, versada em artes marciais e dona de uma beleza marcante — que lhe rendeu a faixa de miss Malásia na juventude —, Michelle Yeoh lidou por muito tempo com uma insegurança peculiar: odiava a própria voz. Por essa razão, escolheu se expressar mais através do corpo do que pela fala. Virou estrela de filmes de ação asiáticos antes de cair nas graças de Hollywood. Eventualmente, superou o receio da voz anasalada — mas as habilidades físicas continuaram sendo a força motriz de sua atuação. Quando aceitou o papel de Scian, na minissérie recém-lançada na Netflix The Witcher: a Origem, Michelle se debruçou sobre uma particularidade da personagem: Scian é uma guerreira da Tribo Fantasma. “São elfos muito habilidosos, por isso o nome. É como se eles fossem invisíveis, até ser tarde demais para o inimigo notá-los”, disse ela em entrevista recente.

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A minissérie vem rendendo uma audiência explosiva e acaba por coroar um 2022 notável para a atriz de 60 anos. Em março, Michelle chegou aos cinemas com o criativo Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo. O filme sobre uma imigrante transitando entre universos logo foi alçado ao posto de melhor de 2022 — e de lá ainda não saiu. Com a proximidade do Oscar, lidera merecidamente as apostas para a estatueta de melhor atriz.

Filha de um proeminente advogado e político da cidade de Ipoh, na Malásia, Michelle cresceu em um ambiente embebido em cultura e possibilidades. Começou o balé aos 4 anos e, na adolescência, estudou na renomada escola Royal Academy of Dance, em Londres. O destino traçado para ser uma dançarina profissional foi interrompido por uma lesão que a tirou dos palcos, mas não a impediu de aprender a atuar.

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O último desejo

O comercial de uma grife de luxo ao lado do astro pop Jackie Chan foi o passaporte de Michelle, então aos 21 anos, para conquistar espaço no cinema de ação em Hong Kong. Nas palavras dela, as lutas superestilizadas dos filmes nada mais eram do que “balé com anabolizantes”. Logo dominou a arte de coreografar cenas do tipo, e dali para Hollywood foi um pulo. Em 1997, tornou-se a primeira Bond Girl asiática em 007 — O Amanhã Nunca Morre. Em seguida, estrelou o aclamado O Tigre e o Dragão (2000) e o belíssimo drama Memórias de uma Gueixa (2005). A fama e o prestígio, porém, não foram suficientes para blindá-la do preconceito.

A espada do destino

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Vivendo em Paris com o marido, Jean Todt, ex-cartola da Ferrari e ex-presidente da Federação Internacional de Automobilismo, Michelle conta que, não muito tempo atrás, entrou em uma loja e foi menosprezada pela vendedora. Retornou com a assistente do marido e o tratamento foi diferente. “Sair da Ásia e descobrir que eu era uma minoria foi um choque”, disse. Michelle se tornou um ícone da representação asiática em Hollywood integrando vários “primeiros” — da primeira comédia romântica com elenco oriental, Podres de Ricos (2018), ao primeiro herói chinês da Marvel em Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis (2021). Se vencer o Oscar, será também a primeira asiática a levar o prêmio de melhor atriz, coroando a trajetória de uma guerreira dentro e fora das telas.

Publicado em VEJA de 4 de janeiro de 2023, edição nº 2822

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