Qual era sua relação com o jogo Dungeons & Dragons? Curiosamente, eu gosto mais de JRPG (jogos de RPG japoneses). Então, eu estava familiarizado com o conceito de D&D, pois toda a base desses jogos vem dele, assim como a dos games modernos.
As adaptações de jogos para o cinema e para a TV evoluíram. Como vê esse filão? Criar mundos como este demanda recursos e criatividade. Aqui, a força da produção é um ponto alto, com cenários, monstros e maquiagens que tornaram a narrativa realista, apesar de ser fantasiosa.
Sua fama ganhou impulso em 2020, ao interpretar um duque sexy na série Bridgerton. Como avalia sua trajetória? Levo comigo um pouco de cada personagem que já vivi. Na série, aprendi a contar uma história numa produção gigantesca, experiência que foi válida para D&D.
O que leva agora de Xenk? A determinação. Xenk é extremamente decidido, às vezes até demais, mas age com o coração. Também aprendi aqui que ter senso de humor é imprescindível para uma vida plena. Uma característica útil para todas as situações e que salta aos olhos nesse filme.
Publicado em VEJA de 12 de abril de 2023, edição nº 2836