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Exposição no Museu do Oscar, em Los Angeles, é acusada de antissemitismo

Ativistas judeus afirmam que a mostra 'Hollywoodland', sobre a origem judaica de Hollywood, perpetua estereótipos racistas

Por Mariana Carneiro 11 jun 2024, 16h39
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  • O Museu do Oscar, em Los Angeles, prometeu reformular uma exposição sobre os pioneiros judeus do cinema americano após receber acusações de antissemitismo na segunda-feira, 10. Aberta para visitação desde 19 de maio, a exposição — chamada Hollywoodland: Fundadores Judeus e a Construção de uma Capital do Cinema — conta a história de origem de grandes estúdios cinematográficos, como a Warner Bros. e a Metro-Goldwyn-Mayer, que foram fundados por imigrantes judeus na Califórnia durante a década de 1920.

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    Em uma carta aberta endereçada ao museu, ativistas do grupo United Jewish Writers (“escritores judeus unidos”, em tradução livre) criticaram a mostra pela utilização de palavras como “tirano”, “predador”, “mulherengo” e “opressor” para descrever cineastas de origem judaica. “Embora reconheçamos a importância de confrontar o passado problemático de Hollywood, o desprezível uso de dois pesos e duas medidas na mostra acaba culpando apenas os judeus por esses erros”, diz a carta, que continua: “[Isso] é inaceitável e, intencionalmente ou não, antissemita”. De acordo com o The New York Times, entre os mais de 300 signatários do documento, estão o ator David Schwimmer, de Friends, e a roteirista Amy Sherman-Palladino, criadora de Gilmore Girls.

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    Em um comunicado enviado à imprensa na segunda, o museu afirmou que irá alterar a exposição imediatamente. “[As mudanças] nos permitirão contar essas histórias importantes sem usar frases que possam reforçar involuntariamente estereótipos. Isso também ajudará a eliminar quaisquer ambiguidades”, assegura a nota. “Além disso, vamos reunir um grupo com especialistas dos principais museus focados na comunidade judaica, nos direitos civis e na história de outros grupos marginalizados, para nos aconselhar sobre questões complexas sobre o contexto e quaisquer acréscimos necessários ao narrativa da exposição. Estamos profundamente comprometidos em contar essas histórias importantes de uma forma honesta, respeitosa e impactante.”

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