PRORROGAMOS! Assine a partir de 1,50/semana
Imagem Blog

Em Cartaz

Por Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Do cinema ao streaming, um blog com estreias, notícias e dicas de filmes que valem o ingresso – e alertas sobre os que não valem nem uma pipoca

‘Depressão pós-Barbie’: o futuro que Hollywood teme após o fenômeno

'Barbie' quebra recordes de público ao redor do globo, mas pode ser o último grande lançamento do ano devido à resposta dos estúdios às greves americanas

Por Thiago Gelli Atualizado em 13 Maio 2024, 23h06 - Publicado em 1 ago 2023, 14h32

Hollywood enfim se recuperou dos anos de pausa em decorrência da pandemia da Covid-19 e agora passa por um momento aquecido pelo sucesso do Barbie. As greves de atores e roteiristas, porém, ameaçam paralisar a indústria novamente. No momento, profissionais da área se recusam a trabalhar até que as demandas por melhores condições de pagamento e regulação do uso de inteligência artificial sejam acatadas pelo status quo, mas, inflexíveis, executivos tentam exaurir os manifestantes adiando lançamentos que os trariam renda no futuro próximo — incluindo estreias aguardadas como Homem-Aranha: Além do Aranhaverso e Rivais, com Zendaya —, com a esperança de que os protestos cessem e as faces estreladas voltem aos sets, tapetes vermelhos e cadeiras de entrevistas.

Em relato ao veículo americano Variety, o chefe da rede de cinemas Bow Tie, Joe Masher, afirma estar celebrando o fluxo promovido por Barbie, mas teme o que vem em seguida: “Caso a greve seja estendida, tenho preocupações sérias”. Chris Randleman, empresário da concorrente Flix Brewhouse, é mais enfático: “Os estúdios cometem um erro grave ao adiar partes essenciais de seu calendário de 2023, e este é um golpe severo nas salas, que estão se recompondo agora mesmo. A indústria não aguenta mais uma rodada de mudanças drásticas. Isso vai machucar a todos.” 

Até o momento, a empresa mais afetada é a Sony Pictures, que já reestrutura seu futuro. Gran Turismo: De Jogador a Corredor, que chegaria aos cinemas do mundo no dia 11 de agosto, foi empurrado em duas semanas e agora estreia no dia 25. Em efeito dominó, a sequência de Ghostbusters: Mais Além, ainda sem título, foi do natal de 2023 a março do próximo ano, enquanto Pobres Criaturas, de Yorgos Lanthimos, — que estrearia em setembro — foi para dezembro. Homem-Aranha: Além do Aranhaverso, previsto para março de 2024, agora foi retirado por completo do calendário do estúdio, sem data para ver a luz do dia.

O estúdio Warner Bros., por sua vez, adiou Rivais de 14 de setembro deste ano para abril de 2024, e considera jogar Duna: Parte Dois de novembro para o ano que vem, além de procurar novas janelas para o musical A Cor Púrpura e o filme de super-herói Aquaman 2. Através de todas as empresas californianas, as perspectivas de Hollywood vacilam, e outros filmes aguardados arriscam ser atingidos pelo remanejamento, como As Marvels, do Disney+, Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes e Assassinos da Lua das Flores, novo épico de Martin Scorsese. Para além dos títulos de 2023, a novidade afeta todos os longas destinados a segui-los, atrasando múltiplas produções americanas.

Continua após a publicidade

Para donos de salas de cinema como Joe e Chris, a previsão de escassez é aterradora, já que sob condições normais, as bilheterias americanas já levantam 20% a menos do que antes da pandemia. Sem lançamentos atrativos, muitos cinemas podem ser enfim estrangulados pelo streaming e fecharem as portas, o que oferece aos estúdios um espaço menor para a disseminação futura dos lançamentos que agora seguram. Por outro lado, o momento pode promover uma distribuição mais abrangente de títulos internacionais e independentes: em solidariedade àqueles que respeitam as demandas pelas quais lutam, os sindicatos permitem que produtoras menores como a A24, de Hereditário e Pearl, continuem os trabalhos

Também à Variety, Greg Marcus, CEO da quarta maior rede de cinemas dos Estados Unidos, a Marcus Theatres, procura manter as esperanças, apontando que o público que vem para assistir Barbie e Oppenheimer encontra uma série de trailers interessantes antes dos filmes, e afirma: “O momento é ótimo? Não, mas não é comparável à pandemia. Quando os atores entram em greve, as pessoas não ficam presas em casa.”

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.