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A estreia duvidosa da semana com Jenna Ortega — e não é ‘Beetlejuice’

Jovem atriz é uma das protagonistas do novo filme de Tim Burton, mas também lança filme de tema indecoroso no Prime Video

Por Thiago Gelli 4 set 2024, 16h40
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  • Martin Freeman e Jenna Ortega no erótico 'A Garota de Miller'
    Martin Freeman e Jenna Ortega no erótico 'A Garota de Miller' (./Divulgação)

    Uma das estrelas do momento em Hollywood, Jenna Ortega filma atualmente a segunda temporada do sucesso Wandinha para a Netflix e divulga o lançamento Os Fantasmas Ainda Se Divertem: Beetlejuice Beetlejuice, exibido no Festival de Veneza uma semana antes de sua estreia ao redor do globo nesta quinta-feira, 5 de setembro. Com uma boa recepção da crítica estrangeira e altas expectativas de arrecadação, o momento é claramente positivo para a atriz — mas o circuito brasileiro destaca uma mancha em seu currículo. Nesta quarta-feira, 4, a plataforma Prime Video enfim disponibilizou o filme A Garota de Miller, antes acessível no país apenas em plataformas de aluguel. Suspense erótico de pouca elegância, o longa é, certamente, a pior estreia da semana com participação da atriz.

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    Nele, Ortega vive Cairo Sweet, estudante de 18 anos que demonstra dedicação precoce à escrita e à filosofia. Filha de advogados abastados, ela é deixada na mansão da família no Tennessee e se enxerga como adulta, percepção que a faz acreditar que seu professor de literatura, Jonathan Miller (Martin Freeman), possa ser seduzido por ela. Trabalhando junto a ele em um projeto inspirado na prosa pornográfica de Henry Miller, a jovem tenta cruzar a barreira imposta pela diferença de 30 anos entre os dois e, quando não é correspondida, se entrega à perseguição maníaca à la Louca Obsessão (1990).

    Cenas polêmicas

    O relacionamento entre os dois não chega a ser consumado de fato, mas o filme toma a liberdade de representar as fantasias da adolescente, fazendo com que Ortega e Freeman se beijem e protagonizem cenas sugestivas sob narração sexual intensa, fator que espantou fãs mais jovens da atriz e parte do público escandalizada pela diferença de idade. Em entrevista à revista Vanity Fair, Ortega defendeu a obra, dizendo que ela não foi feita para ser “confortável”: “A arte não existe para agradar ou ser feliz e mostrar todos pulando ao pôr do Sol no final. Todos temos experiências ruins de vez em quando”, concluiu.

    Longe de serem problemas inexoráveis, os elementos provocativos da trama não são sua maior fraqueza, mas sim a inabilidade do roteiro em lidar com os questionamentos morais que levanta e as afetações deslocadas da direção, que situa o filme em um interior americano regado a sotaques pesados e atuações cartunescas. Sendo assim, a talentosa Ortega se perde no resultado, que não é nem erótico, nem ácido o suficiente. Se a curiosidade mórbida persistir, o filme rende uma dobradinha bizarra com Beetlejuice Beetlejuice — basta deixar as crianças de fora da sala.

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