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Passou boi, passou boiada

CPIs deixaram passar fatos e pessoas que caíram nas redes de polícia e da justiça.

Por Dora Kramer 10 abr 2017, 20h28
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    Houve um tempo em que ser convocado a depor em Comissão Parlamentar de Inquérito era o máximo do constrangimento.  Políticos com poder de articulação faziam de tudo para não ser chamados a sentar na cadeira dos depoentes; equivalia a um banco dos réus. Esse tempo, passado, foi substituído pelo exercício corporativo do salve-se quem puder mediante a prática de todos por um. Dois, três e quantos mais houver a serem incluídos na lista da salvação.

    Se dependesse dos trabalhos das comissões parlamentares de inquérito da Petrobrás e daquela instada para apurar as relações do bicheiro Carlos Cachoeira com agente públicos e privados, o ex-governador Sérgio Cabral e o ex-deputado Eduardo Cunha não estariam hoje sentados nas respetivas celas de presídio em Bangu 8 (RJ) e Pinhais (PR).

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    Cabral continuaria até hoje a brilhar em seu céu de diamantes; Cunha provavelmente teria conseguido se reeleger presidente da Câmara. A construtora Delta, de Fernando Cavendish seguiria atuando no mercado, ex-diretores da Petrobras estariam talvez reincorporados à empresa, o governador Marconi Perillo (GO) livre da denúncia por corrupção apresentada no fim de março pelo Ministério Público e Cachoeira desconectado da tornozeleira que o monitora em prisão domiciliar.

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    As comissões de inquérito trataram dos temas e dos personagens depois submetidos aos escrutínios do MP e da Polícia Federal. Pelas CPIs passaram incólumes. Por um crivo mais rigoroso, caíram na rede. De onde se evidencia a inutilidade das comissões congressuais por obra e graça do compadrio malsão.

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