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O bolso do Zuckerberg

Nunca a expressão “siga o dinheiro” foi tão bem empregada

Por Dora Kramer Atualizado em 10 jul 2020, 12h30 - Publicado em 10 jul 2020, 12h23
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  • A conhecida expressão “siga o dinheiro”, usada para designar a melhor forma de se desvendar ações de malfeitores, cabe à perfeição sobre o efeito da derrubada de páginas e contas do Facebook nas operações do chamado gabinete de ódio, estrutura montada no Palácio do Planalto para a disseminação de notícias falsas e difamação de adversários do governo Bolsonaro.

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    Mark Zuckerberg não tem nada a ver com os embates da política brasileira, mas o bolso do dono do Facebook tem tudo a ver com o êxodo de anunciantes que exigem mais controle moral da plataforma sobre suas publicações. É isso, e não a perseguição aos seus apoiadores aludidas pelo presidente Jair Bolsonaro, o que provoca o cerco que atingiu em cheio a raivosa rede palaciana.

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    A ação de agora não desmonta essa rede, mas inibe sua operação, pois chancela as várias denúncias sobre a existência do tal gabinete até então negada pelo presidente e tratada como “invenção dos inimigos”.

    Ganham força, assim, as investigações da CPMI e do inquérito do Supremo Tribunal Federal que buscam descobrir autores e patrocinadores de postagens feitas de maneira ilegal. A ofensiva atingiu vários países e correntes ideológicas, mas o mais grave em relação ao Brasil é que foi puxado o fio de uma meada de uso de dinheiro público e envolvimento direto da Presidência.

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