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Diário da Vacina

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
A repórter Laryssa Borges, de VEJA, relata sua participação em uma das mais importantes experiências científicas da atualidade: a busca da vacina contra o coronavírus. Laryssa é voluntária inscrita no programa de testagem do imunizante produzido pelo laboratório Janssen-Cilag, braço farmacêutico da Johnson & Johnson.
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Não deixe que sua carência na pandemia coloque os outros em risco

Por que ainda existem pessoas que insistem em fazer confraternizações de fim de ano?

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 7 dez 2020, 12h51
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  • 6 de dezembro, 15h52: Os cientistas passaram o ano todo explicando a importância do isolamento social, do distanciamento entre pessoas, do uso de máscaras como se fosse a sua própria roupa e ainda assim temos de lidar com pessoas que acham natural e seguro promoverem confraternizações de Natal, amigo oculto do curso de ikebana, chá da tarde com as amigas da hidroginástica. No caso, integrantes da minha própria família. Interrompo a conversa em que esses planos foram apresentados e maldigo a irresponsabilidade.

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    Recado universal para eles e para todos que insistem em promover aglomerações pelos motivos mais banais do universo: ‘não deixe que sua carência na pandemia coloque os outros em risco’. O ano é difícil, as pessoas estão deprimidas, mas basta um vacilo desses para que você se infecte e contamine família e amigos, em alguns casos – quem sabe? – de forma grave e irreversível.

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    Retomo o post do dia 29 de novembro, quando mostrei um vídeo em que um médico simula os últimos momentos de vida de um paciente com Covid-19: a sua liberdade individual não vale nada quando você morre. E mais: deve ser um peso e tanto carregar pela vida o fardo de ter sido responsável por infectar pessoas que se ama. Pensem nisso.

    Neste domingo, a média móvel de mortes chegou a 588, a maior taxa desde o dia 11 de outubro. E ainda tem gente que quer organizar cafezinho no jardim, como minhas parentes (faixa etária média dos convidados: 75 anos) ou ir a festas porque são “jovens e têm histórico de atleta”. Às vezes parece que cientistas, em larga escala e, nós, voluntários, de forma pontual, estamos enxugando gelo contra negacionistas de todas as espécies.

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