Clique e Assine VEJA por R$ 9,90/mês

Diário da Vacina

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
A repórter Laryssa Borges, de VEJA, relata sua participação em uma das mais importantes experiências científicas da atualidade: a busca da vacina contra o coronavírus. Laryssa é voluntária inscrita no programa de testagem do imunizante produzido pelo laboratório Janssen-Cilag, braço farmacêutico da Johnson & Johnson.
Continua após publicidade

Medir gás carbônico no ambiente pode ajudar a avaliar risco de transmissão

Purificadores de ar do tipo HEPA são um importante aliado para sabermos, durante a pandemia, quão terrível é o ar em recintos fechados

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 8 fev 2021, 14h55 - Publicado em 8 fev 2021, 11h52
  • Seguir materia Seguindo materia
  • 8 de fevereiro, 10h37: Totens de álcool em gel e pessoas aferindo a temperatura das outras no punho (!!!) são o novo normal neste segundo ano de pandemia. Mas com a retomada gradual de comércios e de aulas semipresenciais “seguindo todos os protocolos”, medidas como essas estão longe de significar um ambiente seguro contra infecções. Enquanto nos entupimos de sanitizantes nas mãos e nas superfícies, cientistas reúnem cada dia mais evidências que mostram que o novo coronavírus é transmitido pelo ar e que ambientes fechados, com pouca ventilação ou climatizados por ar condicionado são fontes de alto risco de contaminação. Basta que uma pessoa esteja infectada – inclusive de forma assintomática – para que uma sala de aula, consultório ou escritório se transforme em um verdadeiro covidário.

    Publicidade

    Por isso, para além de espalhar álcool por cada milímetro de um escritório, uma alternativa para avaliar o risco de transmissão do vírus em ambientes fechados é, por exemplo, medir a concentração de gás carbônico no recinto. Quanto mais alto o nível do gás expirado na respiração, maior a necessidade urgente de se ventilar o local. Abra portas, janelas, use ventiladores (e não ares condicionados). Segundo a epidemiologista Denise Garrett, vice-presidente do Sabin Institute, em Washington, é recomendável também usar um purificador de ar com filtro de alta eficiência, conhecido como HEPA. A ideia é que esses filtros, capazes de capturar micropartículas a partir de 0,01 micrômetro já usados em ambientes hospitalares e aviões, contenham microrganismos que podem transportar o vírus.

    Publicidade

    De acordo com Garrett, ao medir os níveis de gás carbônico em um ambiente fechado, se o volume de dióxido de carbono for maior que 1.000 partes por milhão (ppm), é alta a probabilidade de transmissão do vírus se houver uma pessoa doente no mesmo recinto. Estar em um local com concentração maior que 2.000 ppm, afirma, seria “inaceitável”. Os purificadores de ar HEPA devem ser ajustados para o tamanho do ambiente para serem realmente eficientes.

    Um estudo publicado no portal científico Science Direct mostra que o SARS-CoV-2, quando espalhado no ar, pode permanecer infeccioso por pelo menos três horas. Já imaginou o risco de contaminação em um consultório odontológico hermeticamente fechado com o paciente, de boca aberta e obviamente sem máscara, à mercê do vírus?

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 9,90/mês*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.