Rodrigo Garcia: ‘Não preciso de padrinho. Sou candidato da minha história’
Ao Amarelas On Air, tucano evita se apresentar como afilhado político de João Doria, elogia antecessor e faz críticas a Lula e Haddad
Com o cuidado de fazer uma série de elogios à gestão de João Doria à frente do Palácio dos Bandeirantes, o governador Rodrigo Garcia (PSDB) evita se apresentar como afilhado político do antecessor. Convidado desta semana do Amarelas On Air, programa de entrevistas de VEJA, o tucano recém-filiado diz confiar na sua capacidade de crescer no decorrer da campanha ao governo paulista, sem precisar ser levado pela mão por ninguém.
Ao minimizar o risco ver sua imagem associada aos elevados índices de rejeição registrados por Doria, Garcia diz que sua trajetória política o diferencia de rivais como Fernando Haddad (PT) e Tarcísio de Freitas (Republicanos), respectivamente alinhados ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao presidente Jair Bolsonaro.
“Eles precisam pegar carona nos seus padrinhos. Eu não preciso de padrinho. Tenho minha história, estou no meu sexto mandato consecutivo, sempre fui um dos deputados mais votados do Brasil, apesar de ser uma pessoa discreta. Porque acho que quem tem que aparecer é a obra, não o político”, afirmou Garcia.
O tucano, que deixou o antigo DEM a pedido de Doria para representar o PSDB na corrida estadual, minimiza o fato de ser novato no partido. Sem economizar nas críticas a Haddad, Garcia rebateu a fala ex-prefeito ao Amarelas On Air dizendo que o governador não representa de fato o PSDB. Também respondeu a Lula, que declarou dias depois que “o PSDB acabou”.
“Acho um desrespeito o ex-presidente Lula dizer que o PSDB acabou, mais desrespeito ainda as palavras do Fernando Haddad. Enfim, eles são meus adversários e vão tentar fazer criticas para desmerecer seja o partido, seja a historia que eu construí.” Para Garcia, o favoritismo de Haddad na corrida estadual reflete apenas seu índice de conhecimento do eleitor.
Com apresentação desta colunista, o Amarelas On Air inspirou-se nas tradicionais Páginas Amarelas, que estampam a edição impressa de VEJA. A cada semana, o programa recebe um novo convidado, sempre um nome relevante da cena política e econômica. A entrevista é feita por uma bancada composta de jornalistas de VEJA e convidados. A edição com Garcia contou com a participação de Joelmir Tavares, repórter de Política da Folha de S. Paulo, e Christiano Panvechi, chefe de redação e âncora da Rádio Bandeirantes.
O Amarelas On Air é parte da estratégia digital de VEJA, que contempla a expansão da área de vídeo e de projetos multimídia. O programa estreou em setembro do ano passado e, desde então, recebeu grandes nomes da cena política e econômica do país. A entrevista está disponível no YouTube, Facebook e Twitter. Também possui versões para Instagram e LinkedIn.
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