Promoção do Ano: VEJA por apenas 4,00/mês

Clarissa Oliveira

Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Notas sobre política e economia. Análises, vídeos e informações exclusivas de bastidores
Continua após publicidade

Como a visita a Joaquim Barbosa estourou na cara de Sergio Moro

Ex-ministro erra no jogo e superestima aceitação à sua candidatura no meio jurídico

Por Clarissa Oliveira Atualizado em 12 jan 2022, 12h40 - Publicado em 12 jan 2022, 10h20
  • Seguir materia Seguindo materia
  • BATIDORES - Zanin: alianças políticas foram costuradas no seu escritório -
    PREFERIDO - Moro: ele tem a simpatia de Luciano Bivar, cacique da futura sigla - (Alexandre Aroeira/Futura Press)

    Quem viveu o escândalo do mensalão sabe que Joaquim Barbosa não é um tipo muito chegado a fazer sala e distribuir tapinha nas costas. Depois do julgamento histórico de um dos maiores escândalos políticos do País, ele acumulava um capital político de dar inveja a muito presidenciável na disputa deste ano. Foi assediado insistentemente para entrar na política, mas nunca se satisfez com as condições que lhe foram apresentadas. Mas o tempo passou e a eleição agora é outra. Barbosa estava quietinho no canto dele. O que torna ainda mais incompreensível o movimento feito nesta semana pelo ex-ministro Sergio Moro.

    Publicidade

    O pré-candidato do Podemos insistiu e conseguiu uma conversa com o ex-ministro do Supremo. Poucos minutos depois do encontro, Barbosa deixou correr nos corredores que vê com desconfiança a candidatura do ex-juiz da Lava Jato à Presidência. Um jogo de perde-perde mais que anunciado. Se Moro estava em busca de um possível vice, um candidato ao governo  ou apenas de um aceno, deveria ter feito o que todo político que se preze sabe de cor e salteado: jamais fazer uma pergunta para a qual não tem certeza absoluta da resposta.

    Publicidade

    É para isso que servem os tais “emissários”, que mandam e pegam recados, preparando o terreno para situações como essa. Só para citar alguns exemplos recentes, Lula e Geraldo Alckmin sabiam de antemão exatamente como seria seu encontro no evento de fim de ano do Grupo Prerrogativas, no fim do ano passado. Escalaram aliados para negociar os termos e conversaram pessoalmente, depois que estava tudo bem ajeitado. João Doria também sabia exatamente o que esperar da reunião que teve com o próprio Moro no mês passado, um encontro que já vinha sendo ensaiado havia meses. Alckmin, de novo, combinou em detalhes com Paulinho da Força o que sairia da conversa que tiveram numa padaria no começo desta semana, na qual o ex-tucano mandou recados a Lula a respeito da reforma trabalhista.

    Erra quem pensa que a situação em que Moro se encontra agora é fruto de amadorismo. O ex-ministro está cercado de políticos que sabem muito bem como se joga o jogo. É o caso do senador Alvaro Dias, um político altamente prestigiado entre os seus pares e um dos nomes de maior peso na pré-campanha do ex-juiz da Lava Jato. Mas fica evidente que Moro cometeu ao menos um erro em todo esse processo: superestimou a aceitação ao seu nome no mundo jurídico.

    Leia também: Pesquisa aponta chance de vitória de Lula no 1o turno

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Veja e Vote.

    A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

    OFERTA
    VEJA E VOTE

    Digital Veja e Vote
    Digital Veja e Vote

    Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

    3 meses por 12,00
    (equivalente a 4,00/mês)

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.