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Cidades sem Fronteiras

Por Mariana Barros Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A cada mês, cinco milhões de pessoas trocam o campo pelo asfalto. Ao final do século seremos a única espécie totalmente urbana do planeta. Conheça aqui os desafios dessa histórica transformação.
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Vivemos cada vez mais solitários e espalhados

Por que todo mundo gosta de Nova York? As respostas costumam dividir-se entre “Tem de tudo”, “Chega-se facilmente em qualquer lugar” e “Dá pra fazer tudo a pé”. Não é por acaso que os lugares mais interessantes, agradáveis e fáceis de se viver são os que concentram muitos habitantes. Quanto mais concentrada é a população, menor […]

Por Mariana Barros Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 31 jul 2020, 04h25 - Publicado em 19 fev 2014, 17h07
Copacabana, no Rio de Janeiro: taxa de concentração de pessoas comparável a de Paris e Nova York

Copacabana, no Rio de Janeiro: taxa de concentração de pessoas equiparável a Paris e Nova York

Por que todo mundo gosta de Nova York? As respostas costumam dividir-se entre “Tem de tudo”, “Chega-se facilmente em qualquer lugar” e “Dá pra fazer tudo a pé”. Não é por acaso que os lugares mais interessantes, agradáveis e fáceis de se viver são os que concentram muitos habitantes. Quanto mais concentrada é a população, menor a necessidade de deslocamentos de seus moradores. Distâncias curtas requerem menos tempo no trânsito, além de poderem ser atravessadas a pé ou de bicicleta. Calçadas repletas de gente favorecem o comércio e a segurança. No fundo, trata-se da mesma coisa: alta densidade. É o que faz Nova York, Paris ou Copacabana serem tão vivas. Veja abaixo:


Densidades metropolitanas

São Paulo – 7.216 pessoas por quilômetro quadrado
Copacabana (RJ) – 20.400 pessoas por quilômetros quadrado
Paris – 25.417 pessoas por quilômetros quadrado
Manhattan (NY) – 27.394 pessoas por quilômetros quadrado

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Ao longo das décadas, porém, há cada vez menos pessoas morando próximas umas das outras. Em um comparativo entre 1900 e agora, dá para ter uma boa ideia do problema*


Em 1900, cada hectare de área urbana continha:

2 000 pessoas, com média de 4 moradores por domicílio
475 moradias, em que cada residente dispunha em média de 10 metros quadrados

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Em 2000, cada hectare de área urbana continha:
280 pessoas, com média de 1,8 morador por domicílio
155 moradias, em que cada residente dispunha em média de 60 metros quadrados.

 

Esse contexto se converte em maior gasto com transporte e infraestrutura por parte dos governantes e piora da qualidade de vida dos cidadãos, reféns do trânsito e da precaridade das áreas mais periféricas. O fato é que vivemos cada vez mais solitários e espalhados. E nossas cidades são o reflexo disso.

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*dados publicados em “Cidades Para Pessoas”, de Jan Gehl

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