O novo campeão será um europeu – a taça ficou entre França, Bélgica, Inglaterra, Suécia, Croácia e Rússia. Com a eliminação dos dois últimos sul-americanos, Uruguai e Brasil, a balança dos títulos penderá um pouco mais para os europeus. De 1930 até hoje, os europeus foram campeões 11 vezes e os sul-americanos, 9 vezes O resultado irá a 12 x 9. É uma boa vantagem. Teremos uma final será necessariamente inédita. A França e a Inglaterra brigam pelo bicampeonato – e, se vencer, estarão no mesmo patamar de Argentina e Uruguai. Todas as outras seleções seriam campeões inéditos. Neste sábado, 7 de julho, depois das duas outras semifinais (Inglaterra x Suécia e Rússia x Croácia), o funil estará reduzida. Não dá para dizer, apesar da derrota brasileira, das precoces eliminações de Alemanha, Espanha, Argentina e Uruguai, que a Copa de 2018 seja ruim – é apenas diferente, e a chance de termos um novíssimo campeão a faz fascinante. Um alento histórico: a única seleção sul-americana a vencer uma Copa na Europa foi o Brasil, na Suécia, em 1958.
Os campeões do mundo:
1930 – Uruguai
1934 – Itália
1938 – Itália
1950 – Uruguai
1954 – Alemanha
1958 – Brasil
1962 – Brasil
1966 – Inglaterra
1970 – Brasil
1974 – Alemanha
1978 – Argentina
1982 – Itália
1986 – Argentina
1990 – Alemanha
1994 – Brasil
1998 – França
2002 – Brasil
2006 – Itália
2010 – Espanha
2014 – Alemanha