Um cenário adverso e em transformação. A princípio, a descrição poderia ser do dia a dia do universo corporativo, e talvez seja por causa dessa semelhança que cada vez mais executivos estão se jogando ao mar para praticar o surfe e melhorar a sua visão de negócio. “Ondas intimidam. Escolher a hora certa de entrar na água e entender que os processos levam tempo é um aprendizado gigante”, diz Alex Avramov, diretor-geral da edtech Ebac. O executivo André Penazzi, presidente da incorporadora paraibana Setai, encontrou a sinergia perfeita entre o seu negócio e a prática do esporte. “No mar, vejo tudo sob outra perspectiva”, diz ele. Suas residências à beira-mar, que chegam a valer 9 milhões de reais, vêm com pranchas de surfe.
Sérgio Suchodolski, consultor de investimentos de impacto da empresa de benefícios VR, aproveita as ondas para entender a resiliência do mar. “A natureza não está entre quatro linhas.” Para quem quiser se aventurar, a dica é reservar um bangalô no resort Niyama Private Islands, nas Maldivas, que tem uma onda particular acessível apenas aos que podem pagar 1 060 dólares a diária.
Publicado em VEJA, setembro de 2024, edição VEJA Negócios nº 6