Em 1942, 59% dos americanos dormiam mais de oito horas por dia. E apenas 3% repousavam cinco horas ou menos. Atualmente, apenas 25% cumprem as oito horas médias recomendadas pelos especialistas para garantir o melhor benefício para o corpo e a saúde mental, e 20% não alcançam mais do que as cinco horas.
Observa-se, portanto, uma mudança de padrão significativa, identificada pelo Instituto Gallup, que realizou os dois estudos, o atual e o de oito décadas atrás. Esse problema não se restringe aos Estados Unidos: no Brasil, a população dorme apenas 6,4 horas por dia, em média, segundo a Associação Brasileira do Sono, e 60% dormem menos de sete horas.
A quantidade de tempo dedicada a um sono saudável varia de acordo com a idade, mas é recomendável que nunca seja inferior a sete horas por dia. Existem formas simples de minimizar esse problema: manter um horário fixo para dormir e acordar, mesmo nos fins de semana, ajuda, assim como garantir que o colchão e o travesseiro sejam confortáveis e que o quarto tenha condições ideais de temperatura, ruído e luz. Desligar os equipamentos eletrônicos antes de dormir também contribui para um sono mais reparador.
Publicado em VEJA, maio de 2024, edição VEJA Negócios nº 2