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Sábado é o mais cruel dos dias para quem tem culpa no cartório: Paulo Roberto Costa, o delinquente alojado por Lula na diretoria da Petrobras, começou a contar o que sabe

ATUALIZADO ÀS 3h Indicado pelo mensaleiro José Janene, deputado federal do PP paranaense, foi por vontade do presidente Lula que o engenheiro Paulo Roberto Costa assumiu, em 2004, a cobiçadíssima diretoria de Abastecimento e Refino da Petrobras. Nos oito anos seguintes, dele dependeu a aprovação de negócios que movimentam cifras formidáveis, como o aluguel de […]

Por Augusto Nunes Atualizado em 31 jul 2020, 03h08 - Publicado em 6 set 2014, 04h00
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    ATUALIZADO ÀS 3h

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    Indicado pelo mensaleiro José Janene, deputado federal do PP paranaense, foi por vontade do presidente Lula que o engenheiro Paulo Roberto Costa assumiu, em 2004, a cobiçadíssima diretoria de Abastecimento e Refino da Petrobras. Nos oito anos seguintes, dele dependeu a aprovação de negócios que movimentam cifras formidáveis, como o aluguel de plataformas e navios, a manutenção de gasodutos e a construção de refinarias.

    Desenvolto, hábil, ágil, o homem que Lula logo passou a chamar de Paulinho usou o cargo para consolidar um tentacular esquema de corrupção que juntou altos funcionários da estatal, grandes empreiteiros, figurões do Senado e da Câmara, ministros de Estado, governadores, chefões de partidos subordinados ao Planalto e ladrões especializados em lavagem de dinheiro. Mantido por Dilma Rousseff na cúpula de uma Petrobras reduzida a usina de maracutaias, o executivo larápio acumulou até 2012, quando deixou o cargo, uma fortuna de impressionar petroleiro texano.

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    Em março, Paulo Roberto Costa foi preso pela Polícia Federal sob a acusação de integrar a quadrilha chefiada pelo doleiro Alberto Yousseff, um dos articuladores da gatunagem de proporções amazônicas que sangra há muitos anos. a maior estatal brasileira. Nesta semana, depois de fechar um acordo de delação premiada, o ex-diretor do templo dos nacionalistas de galinheiro começou a contar o muito que sabe. A reportagem de capa de VEJA condensa as revelações já em poder da PF e do Ministério Público.

    A abertura parcial da caixa preta rendeu 42 horas de informações explosivas. Além de reiterar que sábado é mesmo o dia mais cruel para gente com culpa no cartório, o primeiro lote de patifarias avisa que vem aí um escândalo político-financeiro de magnitude muito superior à do mensalão. Nunca se viu um buquê de meliantes tão amplo e vistoso. Nunca uma quadrilha de pais-da-pátria roubou tanto.

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    Se a Justiça brasileira cumprir seu dever, se o Supremo Tribunal Federal não foi transformado num anexo do Ministério da Justiça companheiro, o presídio da Papuda vai precisar de mais uma ala. Ou de outro pavilhão.

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