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Roberto Freire dirigiu o processo que aposentou o comunismo ortodoxo no Brasil

Em 1992, quando o Partido Comunista Brasileiro se transformou no Partido Popular Socialista, o deputado Roberto Freire precipitou um processo de mudanças que foram muito além da troca do nome da legenda e do cargo que ocupava. Último presidente do PCB e primeiro presidente do PPS, coube a Freire a missão de sepultar o velho […]

Por Augusto Nunes Atualizado em 31 jul 2020, 14h04 - Publicado em 2 out 2010, 20h16
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  • Em 1992, quando o Partido Comunista Brasileiro se transformou no Partido Popular Socialista, o deputado Roberto Freire precipitou um processo de mudanças que foram muito além da troca do nome da legenda e do cargo que ocupava. Último presidente do PCB e primeiro presidente do PPS, coube a Freire a missão de sepultar o velho Partidão (e com ele a versão brasileira do comunismo ortodoxo) para buscar uma vertente socialista que se ajustasse aos tempos modernos.

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    Confrontado com o colapso do império soviético, o deputado compreendeu que o mundo mudara, o modo de produção mudara e já não faziam sentido nem o manual do marxismo-leninismo nem os princípios clássicos do capitalismo. O discurso de Freire não tem parentesco com o reiterado durante a vida inteira por Luiz Carlos Prestes, secretário-geral do PCB por quase 50 anos. Mas ele mantém intocadas convicções que afastam os herdeiros do Partidão da esquerda do PT.

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    “Os comunistas nunca se envolveram em casos de corrupção”, exemplifica. Outra diferença está na concepção do estado. Os dirigentes do antigo PCB, segundo Freire, sempre acreditaram que o caminho do socialismo desembocaria na extinção do mamute estatal. Para o presidente do PPS, candidato a deputado federal por São Paulo, o Estado forte defendido pelo PT é essencialmente o mesmo com que sonharam os ideólogos do fascismo.

    https://videos.abril.com.br/veja/id/3c7b5504acb5fea51aa7b75a1bff4db5?

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