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Augusto Nunes Por Coluna Com palavras e imagens, esta página tenta apressar a chegada do futuro que o Brasil espera deitado em berço esplêndido. E lembrar aos sem-memória o que não pode ser esquecido. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Oliver: A floresta encantada

VLADY OLIVER Quem vê tudo dominado não entende a real natureza de uma liderança. O que fazemos aqui dia sim e dia também é procurar, com nossas lanternas de pouco alcance, pessoas dispostas como nós a saírem do pântano em que nos encontramos e recolocar o país nos trilhos, depois do acidente consumado. Não comungo […]

Por Augusto Nunes Atualizado em 31 jul 2020, 00h21 - Publicado em 8 out 2015, 17h29
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  • VLADY OLIVER

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    Quem vê tudo dominado não entende a real natureza de uma liderança. O que fazemos aqui dia sim e dia também é procurar, com nossas lanternas de pouco alcance, pessoas dispostas como nós a saírem do pântano em que nos encontramos e recolocar o país nos trilhos, depois do acidente consumado. Não comungo com a ideia de que o brasileiro é simplesmente um idiota que sempre vai fazer escolhas erradas na vida. Comecemos pelo fato de que ele não elegeu essa corja que aí está.

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    Fomos todos ludibriados pela maior quadrilha que já se instalou no poder. O mote dessa tunga era justamente “acabar com os pequenos roubos e compadrios” com um partido que tinha como bandeira a tal “ética na política”. Deu no que deu. Não acho que o consumidor é o culpado final pelo produto estragado que comprou. A cidadania, as leis, o senso comum estabelecem que ele tem o direito de reclamar, de exigir a correção dos problemas encontrados e até obter seu dinheiro de volta, caso o produto não satisfaça seus desejos e necessidades.

    É simples assim. Estamos diante de estelionatários. Gente disposta a não largar o osso e fingir que o tablet que compramos e que veio com um tijolo dentro e só uma foto do referido equipamento não é um escárnio com quem acreditou na loja e sua promessas, com sua propaganda milionária e enganosa. Estamos diante de um caso de polícia comum. Ou alguém aqui acha que é mesmo o caso de juntar um bando, depredar o estabelecimento, roubar a mercadoria e surrar seus proprietários? Por mais que a vontade seja esta, o país tem leis. E é com estas leis que precisaremos mostrar ao mundo que o crime não compensa.

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    Se compensou até hoje, pelo tamanho e extensão da roubalheira cometida, é melhor começar a não compensar, pois a turba está se unindo para o quebra-quebra. A visão simplista de que o povinho é burro, pobre, alijado e alheio ao que acontece ao seu redor interessa a todo vigarista político que acha que pode manipular a massa como bem entende. É uma mentira deslavada. Boa parte de minha família é muito pobre e nem por isso fazem as escolhas erradas e se mancomunam com bandidos.

    Pelo contrário: é a parte mais rica até, ou aquela um pouco mais esclarecida, que se encanta com a “subida pelo atalho”percorrida por todos estes aspirantes a bandidos hoje no poder. Afirmo que a sociedade aprende pelo exemplo. E o exemplo se dá pelo contraponto. A democracia se sustenta nisso; as ditaduras acabam por isso; a ausência do contraditório. Derrubamos uma ditadura militar e derrubaremos também essa protoditadura comunista e vigarista que por aqui se instalou.

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    Aprendi muito com vinte anos seguidos de esquerda no poder por aqui. Aprendi que não quero vê-los nunca mais cacarejando na minha frente. É ou não é uma avenida a pavimentar? Acredito no Brasil. Acredito na boa índole e na capacidade do brasileiro de fazer as escolhas certas. Não acredito é nessa política que aí está e nos seus representantes picaretas. Esses já morreram e não sabem. Já eram, como eles mesmos sabiamente constataram. Serão substituídos em breve, por uma tablet novinha. O consumidor sempre tem razão, meus caros. Mexe com quem tá quieto.

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