O Ministério Público do Rio constatou que o prisioneiro Sérgio Cabral virou gerente de um confortável hotel no bairro de Benfica. Na galeria C, onde se alojam os integrantes da organização criminosa chefiada pelo ex-governador corrupto, os colchões são confortáveis, os lençóis são muito mais brancos, há filtros de água em todas as celas.
A cela em que dorme o chefão dispõe de comida de restaurante cinco estrelas, halteres, chaleira, sanduicheira, aquecedores e corda para crossfit. As iguarias presentes no cardápio à disposição de Cabral incluem três tipos de queijo francês: Babybel, Saint Paulin (embalado em bolinhas e vendido a R9 o quilo) e Chavroux feito à base de leite de cabra e orçado em R0,00 a R0,00 o quilo). O presunto é o português Primor, fabricado na região do Porto e encontrado nas melhores lojas do ramo por R5,00 o quilo. Os potes de castanhas especiais do Pará custam R0,00 o quilo.
A comida foi encontrada também na cela da ex-primeira-dama Adriana Ancelmo, codinome Lurdinha, presa um andar acima do marido. É hora de prender também o diretor da gaiola e os carcereiros comparsas. Todos são quadrilheiros a serviço do reizinho gatuno que hoje, depois de destruir o Rio, é o Marcola de Benfica.