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O chanceler servil incorpora o Brasil à criadagem de Hugo Chávez

O chanceler Celso Amorim está à beira de um ataque de nervos com o comportamento dos Estados Unidos em relação à Colômbia. Anda insone com a história das bases militares. E repete de meia em meia hora que os ianques não deveriam interferir em assuntos internos de outros países. O chanceler Celso Amorim está cada vez mais irritado com o comportamento dos Estados […]

Por Augusto Nunes Atualizado em 31 jul 2020, 17h04 - Publicado em 16 ago 2009, 15h48

O chanceler Celso Amorim está à beira de um ataque de nervos com o comportamento dos Estados Unidos em relação à Colômbia. Anda insone com a história das bases militares. E repete de meia em meia hora que os ianques não deveriam interferir em assuntos internos de outros países.

O chanceler Celso Amorim está cada vez mais irritado com o comportamento dos Estados Unidos em relação a Honduras. Anda insone com a demora na aplicação de castigos severos ao novo governo. E repete de meia em meia hora que os ianques deveriam interferir em assuntos internos daquele país.

“Os Estados Unidos precisam reconhecer que o bloqueio econômico a Cuba, como ferramenta política, fracassou”, afirmou em abril. “O bloqueio não provocou e não vai provocar a mudança política desejada pelos Estados Unidos em Cuba”.  Mudou de ideia há semanas. Resolveu que o que não funcionou em Cuba vai dar certo em Honduras. 

“Os Estados Unidos têm mais poder do que qualquer outro país para convencer o governo interino a aceitar uma solução que permita o restabelecimento da democracia”, descobriu. Em itamaratês, está propondo que o presidente Barack Obama asfixie com um bloqueio econômico a  nação centro-americana que depende do comércio com os EUA para sobreviver.

Em abril, , quando exigiu o fim do bloqueio e a volta imediata da ilha caribenha à Organização dos Estados Americanos, Amorim fez de conta que não sabia direito se havia em Cuba uma ditadura comunista ou uma monarquia constitucional.  “Cuba estar ausente do sistema interamericano, incluindo a OEA, é uma anomalia que precisa ser corrigida”, disse . O istema de governo era problema dos cubanos.

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Mas jura que foi por amor à liberdade que exigiu que a OEA expulsasse Honduras da OEA e hoje clama pela decretação do bloqueio. “Há um interesse óbvio em restaurar a democracia em Honduras”, anda recitando. Restauração da democracia é a volta ao poder do ex-presidente Manuel Zelaya, deposto por tentativa de estupro contra a Constituição.

“Quando você está em um pelotão e todo mundo marcha de um jeito e você de outro, é provável que você esteja errado”, comparou no fim de semana o diplomata que nunca teve voz própria. É um subalterno vocacional. É o tipo que ensina o patrão a usar os talheres certos durante o almoço e, terminada a sobremesa, faz questão de lavar a louça. Sempre diz ou faz o que ordena que diga ou faça o governo a que serve. E por isso mesmo merece atenção e vigilância: Amorim vocaliza o que o Planalto pensa e quer.

Há uma inquietante coerência na amalucada sequência de contradições: o governo brasileiro está sempre a favor de Hugo Chávez e contra o governo americano, seja George Bush ou Barack Obama o presidente. O comandante da revolução bolivariana e seus amigos têm razão. Os inimigos estão errados. Simples assim. O colombiano Alvaro Uribe, por exemplo, é inimigo. O hondurenho Manuel Zelaya é companheiro. Cuba não é governada por uma dupla de ditadores, mas por amigos. Se são companheiros, então não existe ditadura. Essa é a grande diretriz da política externa.

Vassalagem rima com Amorim. Também combina com um governo infestado de nostálgicos da Guerra Fria. O intolerável é ver o Brasil incorporado à criadagem de um tiranete de quinta categoria.

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