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O Brasil é a Inglaterra na contramão: removeu os alambrados antes de enfrentar a selvageria das torcidas organizadas

ATUALIZADO ÀS 12H25 Em 1985, a entidade que administra o futebol inglês entendeu que chegara a hora de libertar os estádios subjugados pelos hooligans, os mais selvagens torcedores do mundo. Primeiro, os times ingleses foram proibidos de participar de competições internacionais até 1990. Em seguida, os comandantes, oficiais graduados e soldados rasos, catalogados segundo o […]

Por Augusto Nunes Atualizado em 31 jul 2020, 04h48 - Publicado em 14 dez 2013, 12h25
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  • ATUALIZADO ÀS 12H25

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    Em 1985, a entidade que administra o futebol inglês entendeu que chegara a hora de libertar os estádios subjugados pelos hooligans, os mais selvagens torcedores do mundo. Primeiro, os times ingleses foram proibidos de participar de competições internacionais até 1990. Em seguida, os comandantes, oficiais graduados e soldados rasos, catalogados segundo o grau de beligerância, foram identificados um a um, processados, julgados e banidos das arquibancadas. Só depois de consumado o triunfo da lei e da civilização é que os vencedores da guerra decidiram remover os alambrados que cercavam os campos de futebol.

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    Afrontado pelo atrevimento de delinquentes fanáticos, que sobrevivem graças à conivência criminosa dos cartolas, o Brasil se transformou numa Inglaterra pelo avesso, um reino Unido na contramão. Não existe sequer um esboço de plano para a erradicação da praga em permanente expansão. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, recitam promessas que não serão cumpridas. Os cartolas seguem financiando os comparsas uniformizados. Mas as arenas construídas ou reformadas para a Copa de 2014 não têm alambrados.

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    “O Brasil está muito feliz em receber todos nessa Copa, porque somos um povo alegre e acolhedor”, disse Dilma Rousseff durante o sorteio das chaves da Copa. O palavrório foi desmoralizado pelas cenas apavorantes registradas durante o jogo entre o Vasco e o Atlético em Joinville. O que aparece no vídeo e nas fotos é uma amostra do horror que logo fará parte da rotina do futebol brasileiro.

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    ATLÉTICO PR E VASCO

    (Foto: Joka Madruga/Futura Press)

    Briga entre torcidas na partida entre Atlético-PR e Vasco

    (Foto: Geraldo Bubniak /Fotoarena/Folhapress)

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    (Foto: Carlos Moraes/Agencia O Dia/Reuters)

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    (Foto: Carlos Moraes/Agencia O Dia/Reuters)

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    O lutador de jiu-jitsu identificado como Naíba (de bermuda azul e camiseta) troca socos com um torcedor (Foto: Joka Madruga/Futura Press)

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    Na pancadaria com torcedores do Corinthians, em 11 de agosto, os vascaínos Jonathan Fernandes e Philipe Sampaio (em destaque): os dois também foram filmados brigando em Joinville (Foto: Sergio Lima/Folhapress)

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    Philipe Sampaio na briga com torcedores do Atlético-PR, em Joinville (Foto: Reprodução)

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    Jonathan Fernandes, de camisa branca, pisa em um torcedor do Atlético-PR; à esquerda, o homem identificado como Pierre, líder da torcida Ira Jovem (Foto: Reprodução)

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    Leone Mendes da Silva, conhecido como Curirim, mora na Baixada Fluminense e está preso em Joinville (Foto: Giuliano Gomes/Folhapress)

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    Torcedores do Vasco e do Atlético Paranaense brigam durante o jogo em Joinville, Santa Catarina. No destaque, Marcelo Souza – (Foto: Heuler Andrey/AFP)

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    vereador

    O ex-vereador de Curitiba Juliano Borghetti foi flagrado durante o show de selvageria em Joinville (Foto: Geraldo Bubniak/FotoArena)

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