O famoso bilhete do “titio Lula” endereçado ao sobrinho Dogival (à esquerda) e o texto do candidato que incluiu o hino do Palmeiras (clique na imagem para ampliar) atestam que, se fizer um curso intensivo de caligrafia, o ex-presidente que não lê nem sabe escrever estará pronto para fazer bonito em provas de redação do Enem avaliadas pelos gênios da linguística comandados por Aloizio Mercadante, Herói da Rendição, Papagaio-de-Pirata-Internacional e, segundo a plaqueta na porta do gabinete, ministro da Educação.
Com vários títulos de doutor honoris causa pendurados na parede, Lula é o único brasileiro que começou por onde os outros terminam. Aprovado no Enem, não demorará a virar universitário. Continuando nesse “processo de letramento em transição” pelo avesso, nosso Benjamin Button da educação nativa faria escalas no ensino médio e no ensino fundamental antes do fecho glorioso no jardim da infância. Uma trajetória e tanto. Lula seria também o único brasileiro a terminar onde os outros começam.