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Imagens em Movimento: O Rio de Janeiro em technicolor

PUBLICADO EM 4 DE AGOSTO SYLVIO ROCHA No princípio Deus criou o céu e a terra. E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas. E disse Deus: Haja luz. E houve luz. (Genesis) Fiat Lux. […]

Por Augusto Nunes Atualizado em 31 jul 2020, 04h37 - Publicado em 18 jan 2014, 14h02

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PUBLICADO EM 4 DE AGOSTO

SYLVIO ROCHA

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No princípio Deus criou o céu e a terra. E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas. E disse Deus: Haja luz. E houve luz. (Genesis)

Fiat Lux. Numa explicação simples podemos dizer que o que enxergamos não são os objetos, mas a luz – ou melhor, o seu reflexo nos objetos. É essa luz, matéria prima da formação da imagem no cérebro, que nos dá a noção de textura, de profundidade, de cor.

O filme mais antigo colorido no mesmo processo da captação da imagem data de 1902 – antes os fotogramas eram pintados a mão um a um. Foi um inglês, Edward Turner, que desenvolveu um complexo processo em que o filme em preto e branco era fotografado diversas vezes e submetido a filtros nas cores verde, vermelho e azul. Exibidos em um projetor especial que combinava os fotogramas, via-se as imagens coloridas (assista aqui a um pequeno documentário de 2012 da BBC sobre a descoberta destes filmes, que passaram 110 anos no anonimato). É incrível perceber que o cinema nasceu em 1895 e, em 1902, já existia a tecnologia para se filmar em cores.

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Mas é a partir de 1922 que se populariza o processo de colorização mais conhecido da história do cinema: o technicolor (patenteado pela Technicolor Motion Picture Corporation). A técnica se aprimorou com o passar do tempo. Num primeiro momento, era parecida com a de Edward Turner, mas só usava dois filtros (vermelho e verde). A mais difundida, de 1929, utilizava uma câmera em que três rolos de filmes preto e branco rodavam simultaneamente, cada um com um filtro diferente. No fim do processo de revelação obtinha-se uma só película e não havia mais a necessidade de um projetor especial. Essa técnica perdeu a hegemonia na década de 1950 para outras mais modernas, como a da Kodak Ektachrome, que eram capazes de capturar as três cores no mesmo fotograma.

O filme abaixo é um dos 274 traveltalks feitos pelo produtor James A. Fitspatrick, que é também o narrador. Fitspatrick percorreu o globo para fazer esses curtas sobre as cidades que visitava. A ideia era levar aos espectadores a possibilidade de descobrir lugares desconhecidos. Para a nossa sorte ele veio ao Brasil em 1936 e filmou o Rio de Janeiro. Apesar de ser falado em inglês e não ter legendas, vale a pena ver a beleza da Cidade Maravilhosa na década de 30, antes da verticalização – e em technicolor.

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