Haddad sonha com a volta da política externa da canalhice
O democrata de araque faz o diabo para esconder a admiração pela tirania bolivariana que destruiu a Venezuela
A fantasia de defensor da democracia improvisada por Fernando Haddad fica em frangalhos quando confrontado com a pergunta elementar: caso fosse eleito presidente, o que faria o poste fabricado por Lula para ajudar o povo da Venezuela a sobreviver a uma ditadura que sempre teve como comparsa o partido do candidato?
Aspas para a mais recente resposta de Haddad: “Os governos do PT nunca tomaram partido quando há conflito, aberto ou não, em países da região. E eu acho essa posição correta do ponto de vista da diplomacia”. Haja cinismo. Ministro da Educação de Lula e Dilma, Haddad foi testemunha privilegiada da opção preferencial pelo chavismo feita pela turma a que pertence o pau mandado do presidiário de Curitiba.
Os governos petistas submeteram-se durante 13 anos aos desejos, preferências e vontades de Hugo Chávez e Nicolás Maduro. Lula discursou em comícios de Chávez, Dilma se meteu nas campanhas de Maduro. A vassalagem chegou ao clímax quando a embaixada brasileira em Honduras foi transformada na pensão de Manuel Zelaya, o canastrão deposto depois de tornar-se um sabujo do chavismo.
Ao contrário do que recita Haddad, os governos petistas se intrometeram em todos os conflitos ocorridos na região. E, invariavelmente, escolheram o lado errado, aliando-se a populistas de botequim e tiranetes de galinheiro. É o que faria o democrata de araque se conseguisse chegar ao Planalto. Ele sonha com a ressurreição da política externa da canalhice.