Haddad faz bonito no ranking dos campeões da rejeição
O prefeito de São Paulo tem tantas chances de continuar no emprego quanto Lula de transformar-se no Papa Luiz 51
Atualizado às 18h55
Fernando Haddad tem tantas chances de conseguir um segundo mandato quanto Lula tem de transformar-se no Papa Luiz 51. Em compensação, vem fazendo bonito no ranking dos dez mais rejeitados entre todos os candidatos a prefeito em campanha nas capitais do país, sobretudo depois que cumpriu a ordem de associar a própria imagem a Lula, a Dilma e ao PT.
A mudança de rota garantiu a Haddad o extraordinário índice de 41%, inferior apenas aos inverossímeis 59% do baiano Da Luz. Ou seja: quatro entre dez eleitores paulistanos não votariam no atual prefeito nem mesmo se fossem submetidos a uma selvagem sessão de tortura. É uma marca e tanto para quem há pouco menos de quatro anos sonhava com o Planalto.
Candidata a prefeita do Rio pelo PCdoB, Jandira Feghali decidiu pedir socorro a Dilma Rousseff para conquistar a vaga que resta no segundo turno ─ o senador Marcelo Crivella já chegou lá ─, também disputada por Pedro Paulo e Marcelo Freixo. Com o primeiro comício estrelado pela ex-presidente, Jandira caiu de 8% para 6% nas pesquisas eleitorais.
Em contrapartida, saltou para o quarto lugar no ranking da rejeição. Com 38%, a candidata do PCdoB pode até ultrapassar Haddad. Para tanto, precisa programar uma caminhada pelo centro do Rio, de mãos dadas com Dilma Rousseff, seguida de outra discurseira num palanque em Copacabana da oradora que não diz coisa com coisa.
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