Enquanto o general da banda podre ocupa las calles da Venezuela, os democratas indignados tomam as ruas do Brasil
Exortado por Lula a ocupar com seu exército as ruas do Brasil, João Pedro Stédile foi combater no campo: sempre distante da frente de batalha, ordenou a um destacamento feminino do MST que atacasse o centro de pesquisas da FutureGene, em Itapetininga, interior de São Paulo. Orientadas pelo líder camponês que ignora a diferença entre […]
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Exortado por Lula a ocupar com seu exército as ruas do Brasil, João Pedro Stédile foi combater no campo: sempre distante da frente de batalha, ordenou a um destacamento feminino do MST que atacasse o centro de pesquisas da FutureGene, em Itapetininga, interior de São Paulo. Orientadas pelo líder camponês que ignora a diferença entre um arado e uma aroeira, centenas de mulheres depredaram e destruíram mudas de eucaliptos transgênicos que eram objeto de estudo havia 15 anos.
Em seguida, o general da banda podre deslocou-se para o front venezuelano. Entrincheirado num palanque, passou cinco minutos mandando chumbo na verdade, no bom senso, nos fatos e, com especial ferocidade, no idioma espanhol. Chefe da delegação brasileira presente a uma cerimônia que recordou a data em que Hugo Chávez virou passarinho, o chefão do MST ensinou que as soluções para os problemas do século 21 estão no século 19.
Já no começo do vídeo, Stédile descobriu que Deus e o bolívar-de-hospício nasceram no mesmo país. “Chávez era brasileño”, garantiu. Depois, comunicou que o companheiro Lula o encarregara de dar um abraço em Maduro e em cada venezuelano que aparecesse pela proa. No resto do falatório, o chefão do MST confirmou que, como avisa o programa da sigla financiada pelo governo federal, os baderneiros que a dirigem “possuem um sonho revolucionário que é construir sobre os escombros do capitalismo uma sociedade socialista“.
Durante quatro minutos, excitou-se com a luta de classes, insultou a burguesia, renovou a declaração de guerra ao “Império” e criticou o monopólio dos meios de comunicação diante de Maduro, que detém o monopólio dos meios de comunicação. No fecho glorioso, recomendou ao parceiro que continue a assassinar e prender militantes da oposição.
“No tenga miedo desses mierdas que solo tienem dinero e manipulam la ideologia”, berrou em dilmês castelhano. “Nosotros tenemos la calle”. Pode ser que sim — mas na Venezuela, e só enquanto o governo chavista mantiver o controle de espaços urbanos com a mobilização de tropas do Exército e milícias paramilitares com licença para matar. No Brasil, Stédile não manda sequer na quadra onde mora.
Neste domingo, as dimensões do panelaço reafirmaram que as ruas passaram a vocalizar a exaustão dos milhões de brasileiros que já não suportam tanta roubalheira, tanta incompetência, tanto cinismo, tanta arrogância. O prazo de validade do lulopetismo está no fim. Stédile morreu de velhice sem ter chegado à idade adulta.