“Quero começar essa audiência sobre inovação dando espaço para Vossa Excelência falar ao Senado. Aqui a gente vive uma estratégia de crise permanente para tentar desestabilizar esse governo. Eu pergunto a Vossa Excelência: há fatos novos? O que tem de novo? Essa relação com o ex-governador Orestes Quércia?”
Lindbergh Farias, ex-cara-pintada, pelego de nascença e senador do PT fluminense, para Aloizio Mercadante, na abertura da sessão da Comissão de Assuntos Econômicos no Senado em que o Herói da Rendição tentou explicar o inexplicável.
“Por que esse caso que volta hoje? Porque o Quércia está morto. Eu pergunto se a oposição estaria aqui querendo convocar o Quércia? Se o Quércia estivesse vivo ele estaria aqui para desmentir como desmentiu na época. É só olhar o histórico do Quércia em todos esses anos e ver de qual lado ele estava, com quem ele estava. Jamais falei com Quércia durante a campanha. Se Quércia estivesse vivo, isso não parava de pé uma hora. O problema é que só tenho eu para falar pelo Quércia”.
Aloizio Mercadante, na sequência do script programado para transformar um culpado em inocente, fingindo que não foi ele o protagonista do escândalo dos aloprados, e sim Orestes Quercia, e que a bandalheira foi ressuscitada pela oposição, não por um comparsa.