Assine VEJA por R$2,00/semana
Augusto Nunes Por Coluna Com palavras e imagens, esta página tenta apressar a chegada do futuro que o Brasil espera deitado em berço esplêndido. E lembrar aos sem-memória o que não pode ser esquecido. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Deonísio da Silva: O mundo e o Brasil divididos por um “diproma”

Às vezes foi necessário dobrar mais do que o papel do diploma. Foi imprescindível dobrar interesses

Por Augusto Nunes Atualizado em 19 fev 2017, 11h21 - Publicado em 19 fev 2017, 11h21
  • Seguir materia Seguindo materia
  • deonisio
    ()

    Portugal e o Brasil devem muito a seus diplomatas. As palavras “diploma”, “diplomacia” e “diplomata” vieram do Grego e são do mesmo étimo do verbo “diplóo”, dobrar.

    Publicidade

    Às vezes foi necessário dobrar mais do que o papel do diploma. Foi imprescindível dobrar interesses, como aconteceu em diversos tratados com outras nações.

    Publicidade

    O rei português Dom João II, o “príncipe perfeito”, era muito esperto. Depois de recusar o plano que Cristóvão Colombo lhe apresentou para descobrir a América, vendo que aquele genovês meio doido tinha chegado à América Central, pensando entretanto ser o Japão, foi cuidar do Tratado de Tordesilhas. Afinal, o navegador “descobrira” boa parte do que Portugal já conhecia e mantinha em sigilo, incluindo o Brasil.

    Sob as bênçãos de Rodrigo Bórgia, nome civil do papa Alexandre VI, assinou a divisão do mundo de um modo mais favorável para os portugueses do que para os espanhóis, alargando para 370 léguas os limites a leste de Cabo Verde.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Todavia o rei francês Francisco I, inconformado, perguntou: “Onde está o testamento de Adão, que dividiu o mundo entre Portugal e Espanha?”. E também partiu para conquistas ultramarítimas, chegando ao Brasil, com a França Antártica, no Rio, e com a França Equinocial, em São Luís do Maranhão.

    Já o Brasil, cuja integridade territorial foi mantida graças à sabedoria de governantes portugueses e brasileiros ao correr dos séculos, tornou-se ainda maior do que era, por força de palavras e ações persuasivas de seu ministério das Relações Exteriores, cuja figura histórica referencial é o Barão do Rio Branco. Mas correu um risco danado em anos recentes, como agora se começa a ver.

    Publicidade

    A Casa é mais conhecida por Itamaraty, infelizmente hoje integrado por membros que confundem diploma com “diproma”;

    O erro ortográfico é pequeno, mas dá indícios de outros erros, cuja correção é urgente, ainda mais em se tratando de país com tantas fronteiras.

    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.