A vigília dos devotos de Lula morreu de frio
A bravata da turma de Gleisi e Lindbergh não resistiu ao fim do outono
Gleisi Hoffmann flutuou na estratosfera ao inaugurar, nas cercanias da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, a vigília que só seria dissolvida quando Lula saísse da cadeia. Segundo a presidente do PT, estava plantada a semente da imensa mobilização popular que devolveria à liberdade o único preso político do mundo encarcerado por crimes comuns.
Ao lado de Gleisi, o senador em fim de mandato Lindbergh Farias reiterou a advertência medonha: a multidão não pararia de crescer até que a Justiça sucumbisse ao ultimato resumido em duas palavras: LULA LIVRE!
A bravata durou menos de 100 dias. Com a chegada do inverno, não sobrou ninguém da turma que prometera berrar em coro, todas as manhãs, a saudação solidária: BOM-DIA, PRESIDENTE. A vigília morreu de frio.