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“A esquerda do séc. XXI”, com Dilma e outros expoentes do passado

Curso de pós-graduação será aberto nesta sexta-feira no Lang Palace Hotel, em Chapecó (SC), com uma aula inaugural de Emir Sader

Por Branca Nunes Atualizado em 14 jul 2017, 16h34 - Publicado em 14 jul 2017, 16h34
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    “É uma pessoa que com toda certeza será convidada para dar aulas em universidades”, berrou Kátia Abreu na tribuna do Senado ao defender o fatiamento da Constituição e a preservação dos direitos políticos de Dilma Rousseff na sessão que encerrou o governo da ex-presidente. O que parecia mais um delírio da senadora do Tocantins acaba de tornar-se realidade. Embora não tenha concluído o mestrado nem aparecido mais que meia dúzia de vezes na Unicamp para sonhar com o doutorado, Dilma integrará o corpo docente do curso de pós-graduação “A Esquerda no Século XXI”, que será aberto nesta sexta-feira no Lang Palace Hotel, em Chapecó (SC), com uma aula inaugural de Emir Sader.

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    Concebido por “algumas entidades educacionais”, como explica no vídeo acima Pedro Uczai, deputado federal do PT catarinense e garoto-propaganda do curso, o programa é “um convite para as lideranças de esquerda de Santa Catarina e do Brasil”, que ali poderão “refletir, sistematizar, elaborar e compreender o momento histórico para nos instrumentalizar e projetar e construir o futuro”. Para construir esse futuro, o curso terá como professores, além de Dilma Rousseff, nomes que são a cara do passado: Olívio Dutra, Celso Amorim, Jandira Feghali, João Pedro Stédile, Guilherme Boulos e Leonardo Boff, entre outros expoentes do que existe de mais primitivo na esquerda nativa e mundial.

    Dilma e Olívio, por exemplo, serão responsáveis pelas 30 horas da disciplina “Partidos políticos e a esquerda brasileira” – os coordenadores não esclareceram, se as aulas serão ministradas em português ou em dilmês castiço. Stédile, eterno chefão do MST, vai dar aulas sobre “Movimentos sociais do campo e a esquerda no Brasil”. Guilherme Boulos, o gerente do movimento dos sem-teto que vive de mesada e sempre morou em espaçosos imóveis pertencentes à família, cuidará da matéria “Movimentos sociais urbanos e a esquerda no Brasil”. O deputado Jean Willys dividirá com a colega Jandira Feghali a missão de ensinar o que são “Cultura, diversidade e experiências socialistas”. O PhD em cusparadas parlamentares tem a chance de explicar aos alunos por que os regimes que aprecia reprimem com brutalidade qualquer vestígio de homossexualidade.

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    Como João Felício, ex-presidente da CUT, Leonardo Boff e outros convidados ainda não confirmaram a participação na audaciosa iniciativa, os organizadores do curso poderão substituí-los com a inclusão de Marilena Chauí e José Dirceu no elenco de professores. Com a filósofa da seita lulopetista os alunos aprenderiam a lidar com surtos paranormais, como o que a fez enxergar agentes do FBI infiltrados no Judiciário brasileiro com o objetivo de favorecer multinacionais petrolíferas. E o chefe da quadrilha do Mensalão mostraria que é possível transformar-se em guerrilheiro entrincheirado por trás de balcões de lojas de roupas masculinas no interior do Brasil.

    O curso completo, com um ano de duração, custa R$ 7.200 — que podem ser parcelados em até 24 vezes prestações, informou o jornal paranaense Gazeta do Povo. Para compensar o desperdício de tempo e dinheiro,  os melhores alunos mereciam ser despachados para aulas práticas complementares em Cuba, na Coreia do Norte ou na Venezuela. Só depois dessa temporada no Exterior poderiam explicar, no Trabalho de Conclusão do Curso, se a experiência que viveram foi prêmio ou punição.

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