Antes mesmo do resultado da primeira primária dos democratas para a escolha de quem irá enfrentar Trump, no estado de Iwoa, a corrida já se afunilou entre Sanders e Biden. Os demais candidatos precisam surpreender, e muito, nesta e nas próximas disputas.
Joe Biden é o candidato moderado. Os democratas que votam em Biden tem um perfil mais próximo dos republicanos que votam em Trump em um aspecto importante da “guerra cultural” dos Estados Unidos: são religiosos. Biden tem o voto dos democratas que frequentam as igrejas, e que, portanto, convivem com eleitores de Trump. Além disso, o discurso e a imagem de Biden é mais moderada do que seu adversário no partido.
Sanders tem como vantagem empolgar mais. Se ele tem menos chance de retirar um eleitor de Trump para votar em uma candidatura democrata, por outro lado, ele pode levam mais gente para votar, pode aumentar o comparecimento eleitoral dos democratas. Sanders vem trabalhando desde 2016 para viabilizar sua candidatura com o apoio da sociedade, de indivíduos, e evitando a todo custo o financiamento empresarial. Isso anima os eleitores democratas.
Em política o cobertor é curto. Biden tem uma vantagem, Sanders tem outra. É impossível dizer qual das duas seria mais importante para um democrata derrotar Trump. É fato que aquele que disputa a reeleição nos EUA é sempre favorito.
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