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Tempestades solares estão aumentando frequência de auroras boreais

Especialistas indicam que o ciclo solar deve atingir seu pico em 2025, o que deve tornar o fenômeno mais rotineiro ao redor do mundo

Por Marília Monitchele Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 28 abr 2023, 19h35 - Publicado em 28 abr 2023, 16h51

Observadores do céu ao redor do mundo foram presenteados há poucos dias com raríssimos shows de luzes. As exibições aconteceram entre o último domingo e segunda-feira. O fenômeno aconteceu devido a uma explosão de material solar, que lançou gases escaldantes, conhecidos como plasma, em direção a Terra em uma velocidade de cerca de 3 milhões de quilômetros por hora. As auroras boreal e austral foram vistas em partes da Europa, Ásia e Estados Unidos, onde se estenderam muito mais ao sul do que o usual. Com essa extensão, esta pode ter sido a aurora boreal mais difundida desde 2003 e o fenômeno pode se tornar ainda mais comum nos próximos anos.  

Auroras acontecem quando partículas superquentes do sol colidem com os gases da nossa atmosfera. A aurora boreal (que ocorre no Hemisfério Norte) e a aurora austral (que ocorre no Hemisfério Sul) são comuns perto dos polos, pois o campo magnético dessas regiões atrai com mais facilidade as partículas de plasma. No entanto, quando a atividade solar está próxima do seu pico, quantidades maiores de plasma são emitidas, juntamente com energia magnética. Esse material pode desencadear tempestades geomagnéticas ou a interrupção do campo magnético ao redor do nosso planeta. Esse tipo de tempestade está se tornando cada vez mais comum, atingindo, inclusive, territórios que não estão acostumados a vê-las, como aconteceu no último fim de semana. 

O nível de atividade solar atinge seu pico ao fim de ciclos de aproximadamente onze anos. Durante esse período, as atividades de explosão de plasmas ocorrem cerca de 100 vezes. Essas irrupções podem afetar a rede elétrica, sinais de GPS e rádio, mas em contrapartida oferecem espetáculos belíssimos. Especialistas indicam que o ciclo solar atual deve atingir seu ápice em julho de 2025, o que pode significar um aumento nesse tipo de tempestade luminosa em um futuro próximo.

Nas redes sociais, a hashtag #auroraborealis traz sequências de fotos e vídeos espetaculares ao redor do mundo, em cores que vão do roxo e laranja ao verde e amarelo, uma variação causada por átomos de diferentes elementos reagindo com a energia solar em diferentes altitudes. 

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