De acordo com o jornal inglês The Guardian, todos os macacos que estavam sob os cuidados da Nasa foram mortos em um único dia em 2019. Os 27 primatas receberam drogas letais no dia 2 de fevereiro. Segundo documentos da agência espacial, 21 deles sofriam de mal de Parkinson.
Desde a revelação de hoje, muitos defensores dos direitos dos animais e autoridades norte-americanas exigiram maiores explicações, questionando o porquê dos macacos não terem sido enviados a um santuário em vez de serem sacrificados. Os primatas viviam em um espaço alugado pela empresa LifeSource BioMedical, especializada em pesquisas farmacêuticas.
Segundo uma executiva da LifeSource BioMedical, os animais haviam sido doados para o laboratório há anos, na falta de outras opções, e já se encontravam pouco saudáveis e em idade avançada. Para ela, a decisão de terminar a vida dos macacos foi acertada, uma vez que preveniu que eles experimentassem uma qualidade de vida ainda pior. Ainda de acordo com ela, nenhuma pesquisa foi conduzida com os primatas pela empresa.
Contudo, o uso de macacos na realização de experimentos científicos ainda é muito comum nos Estados Unidos. Apenas em 2017, mais de 74 mil foram empregados em estudos. Sua popularidade se deve ao fato de que eles possuem organismos muito semelhantes aos nossos, fazendo deles as cobaias perfeitas nesse sentido.