Restauração da máscara danificada de Tutancâmon é concluída
O objeto havia sido danificado durante um processo de reparação, que deixou traços de cola na barba da relíquia


Máscara funerária de Tutancâmon
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Fotógrafo registra o sarcófago do rei Tutancâmon no Vale dos Reis, em Luxor, Egito
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O arqueólogo britânico Nicholas Reeves durante conferência com o especialista em radares Hirokatsu Watanabe e o Ministro de Antiguidade do Egito Mamdouh al-Damati, em Luxor, Egito
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Hirokatsu Watanabe durante conferência com o Ministro de Antiguidade do Egito Mamdouh al-Damati, e o egiptólogo britânico Nicholas Reeves, em Luxor, Egito. Análises na tumba de Tutancâmon apontam para a existência de câmaras escondidas
(Khaled Desouki/AFP/AFP)
O especialista em radares, Hirokatsu Watanabe, checa seu equipamento do lado de fora da tumba do rei Tutancâmon, no Vale dos Reis, em Luxor, Egito
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O arqueólogo britânico Nicholas Reeves, o Ministro de Antiguidades do Egito, Mamdouh al-Damati, e o especialista em radares Hirokatsu Watanabe em conferência em Luxor, no Egito
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Busto da rainha egípcia Nefertiti. A peça, de cerca de 3.400 anos, retrata a esposa do faraó Akhenaton
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O especialista em radares, Hirokatsu Watanabe, usa seu equipamento do lado de fora da tumba do rei Tutancâmon, no Vale dos Reis, em Luxor, Egito
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Sarcófago do rei Tutancâmon é visto em sua câmara no Vale dos Reis, em Luxor, Egito. Estudiosos apostam na chance de que a tumba jamais encontrada da rainha Nefertiti esteja localizada em uma passagem escondida próxima à tumba de Tutancâmon
(Mohamed Abd El Ghany/Reuters/Reuters)
Câmara no Vale dos Reis que abriga o sarcófago de Tutancâmon, em Luxor, Egito. Uma análise com radares está sendo na tumba para verificar a existência de salas secretas que poderiam abrigar a múmia da rainha Nefetiti
(Mohamed Abd El Ghany/Reuters/Reuters)
Sarcófago do rei Tutancâmon é visto em sua câmara no Vale dos Reis, em Luxor, Egito. Estudiosos apostam na chance de que a tumba jamais encontrada da rainha Nefertiti esteja localizada em uma passagem escondida próxima à tumba de Tutancâmon
(Mohamed Abd El Ghany/Reuters/Reuters)O Egito anunciou nesta quarta-feira (16) o fim dos trabalhos de restauração da máscara funerária de Tutancâmon. O objeto, de cerca de 3 300 anos, havia sido danificado durante um processo de reparação, que deixou traços de cola na barba da relíquia do Egito Antigo.
Em agosto de 2014, durante trabalhos realizados no dispositivo de iluminação do Museu do Cairo, a máscara de ouro maciço foi afetada: a barba descolou. Funcionários do museu utilizaram então um tipo de cola para arrumar a peça, deixando um resquício do produto na máscara de Tutancâmon.
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Nesta quarta-feira, a máscara incrustada de pedras semipreciosas foi recolocada na sala de exposições do Museu do Cairo, após mais de dois meses de trabalhos de restauração realizados por uma equipe de especialistas alemães. “Terminou”, informou aos jornalistas o restaurador alemão que supervisiona o projeto, Christian Eckmann, um especialista em conservação arqueológica de objetos metálicos e de vidro. “O mais difícil foi descolar o objeto.”
Descoberto, em 1922, pelo arqueólogo britânico Howard Carter no Vale dos Reis, no Egito, o tesouro de Tutancâmon é a mais fascinante coleção do Museu do Cairo. Além da máscara funerária, ele compreende quatro grandes túmulos de madeira dourados, todas as joias do faraó e três grandes camas de velório.
Nesta quarta, Eckmann explicou que “90 anos após a primeira restauração feita por Carter, em dezembro de 1925, nós temos o prazer de apresentar a máscara em sua forma original”. Falecido aos 19 anos, em 1324 a.C., depois de um reinado de nove anos, Tutancâmon, filho de Aquenáton e de Kiya, é um dos faraós mais famosos do antigo Egito.
(Com agência AFP)