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Plantas domésticas geneticamente modificadas limpam ar das casas

Empresa francesa diz ter aumentado em 30 vezes a capacidade da Jibóia Verde de absorver substâncias tóxicas em ambientes fechados

Por Marília Monitchele
12 abr 2023, 16h31

Plantas são essenciais para a manutenção da vida na Terra. Além disso, elas também proporcionam bem estar e uma sensação de calmaria. Não surpreende, portanto, que sejam tão populares. Pensando nisso, uma empresa sediada em Paris pretende popularizar a Neo P1, uma planta geneticamente modificada que promete ajudar a combater a poluição do ar em ambientes fechados.

A espécie escolhida pela Neoplants é uma das mais onipresentes nas casas: a Hera do Diabo, também conhecida como Jiboia Verde. A Neoplants garante ter conseguido aprimorar o DNA desta linhagem, aumentando sua capacidade de extrair compostos orgânicos voláteis (VOCs, na sigla em inglês) do ar, incluindo o formaldeído, o benzeno, o tolueno, o xileno e o etilbenzeno, predominantes no ambiente doméstico. Os ajustes genéticos também permitiriam que a planta converta esses compostos tóxicos em outras substâncias, como açúcar e CO2, o que resulta na dupla vantagem de proporcionar um ar mais limpo transformando compostos indesejáveis em “alimento” para a planta continuar crescendo.

O debate sobre a capacidade das plantas de purificar o ar ao seu redor não é novo. Grande parte dessa ideia surgiu em 1989, quando um estudo da Nasa em parceria com a Associated Landscape Contractor of America buscou avaliar a capacidade das plantas domésticas efetivamente removerem toxinas do ar. Muitos pesquisadores ainda desconfiam dos efeitos mágicos de limpeza atribuídos a certas plantas, e calculam que seriam necessárias mini florestas caseiras para que o ar fosse efetivamente limpo unicamente pelas amadas parceiras verdejantes.

Apesar disso, a Neoplants confia que os resultados apresentados pela Neo P1 são 30 vezes melhores do que os apresentados pelas plantas do estudo inicial da Nasa. Os testes foram feitos em ambientes controlados, como no estudo pioneiro, mas a empresa pretende reproduzir os resultados em salas que simulam um ambiente mais próximo do que temos em nossas casas em breve. A empresa vem, inclusive, preparando um novo protótipo, o Neo P2. No novo projeto, eles pretendem aplicar a tecnologia de edição de genes para aumentar a capacidade de captura de carbono e fitorremediação, por meio da qual as plantas são usadas para absorver toxinas de ambientes contaminados.

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