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Grupo de organizações mostra ‘frustração’ com negociações para Rio+20

Em declaração conjunta, Greenpeace e outras entidades afirmam que, no estágio atual, as negociações em torno do documento final da conferência da ONU sobre desenvolvimento sustentável oferecem apenas 'mais do mesmo'

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h37 - Publicado em 4 Maio 2012, 19h18
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  • Nova York – Organizações humanitárias, sociais e ambientais mostraram nesta sexta-feira nas Nações Unidas sua frustração perante o que consideram a ‘apatia’ nas negociações para a Conferência da ONU sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) que será realizada em junho.

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    Representantes de governos de todo o mundo, empresas e organizações da sociedade civil estão há semanas negociando o documento final que deve sair da cúpula que será realizada no Rio de Janeiro do dia 20 a 22 de junho, mas as negociações não foram, até o momento, tão frutíferas como alguns esperavam.

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    Assim explicaram em entrevista coletiva na sede central da ONU representantes de organizações como Oxfam, Greenpeace, Vitae Civilis e o Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e Desenvolvimento, entre outras.

    “Estamos completamente frustrados e decepcionados com a pouca energia dos governos neste processo. Sinto dizê-lo, mas essa apatia pode ser vista no processo tão lento e muito doloroso com o qual avançaram as negociações das últimas semanas”, disse a representante da organização ETC Group, Neth Dano.

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    As negociações para a minuta da declaração já se arrastam por quatro meses, um tempo após o qual “as conversas continuam no zero”, segundo o representante da Oxfam, Antonio Hill, que acrescentou que ‘pouco ou nada se avançou em relação ao que os governos se comprometeram a alcançar há 20 anos na Cúpula da Terra’.

    Essa cúpula, realizada em 1992, foi “um marco que uniu os esforços encaminhados para o desenvolvimento e o meio ambiente”, disse Daniel Mittler, representante do Greenpeace. “Agora é o momento de acabar com o desmatamento, conseguir a proteção dos mares e alcançar a revolução energética”, acrescentou Mittler, fazendo um apelo para que os Governos lembrem seus compromissos e atuem quando restam menos de 50 dias para o início da cúpula do Rio de Janeiro.

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    Outros participantes da conferência classificaram as negociações na ONU como “difíceis e lentas”. O ativista Jouni Nissenen, da Associação Finlandesa para a Conservação do Meio Ambiente, disse que devido à crise financeira que afeta o mundo, “todos os governos dão marcha à ré”. Por isso, exortou os países-membros da ONU a trabalhar juntos para superar a falta de confiança que impera nas negociações.

    O grupo de organizações sustenta que a atual crise financeira, as desigualdades no crescimento, o fracasso do sistema alimentar, a mudança climática e a diminuição dos recursos naturais requerem “um novo enfoque para o desenvolvimento econômico” que fique explícito nos compromissos do Rio.

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    “As negociações atuais sobre o texto final oferecem, no entanto, simplesmente mais do mesmo”, acrescentaram em uma declaração conjunta.

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    (Com EFE)

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