Novas imagens da maior flor fossilizada conhecida, preservada em âmbar, foram publicadas na revista Scientific Reports nesta quinta-feira, 12. Oriunda das florestas bálticas do norte da Europa, data de cerca de 35 milhões de anos atrás e acredita-se que seja de uma antiga planta chamada originalmente Stewartia kowalewskii.
Com 28 milímetros de diâmetro, a flor é quase três vezes o tamanho de outros fósseis semelhantes. Descrita e nomeada em 1872, data do final do Eoceno, entre 38 milhões e 33,9 milhões de anos atrás.
Autoras do estudo recente, Eva-Maria Sadowski (Museu de História Natural de Berlim) e Christa-Charlotte Hofmann (Universidade de Viena) extraíram o pólen da amostra e sua análise sugere que está relacionada com as espécies asiáticas de Symplocos. As autoras propõem um novo nome para a espécie: Symplocos kowalewskii.
Os autores sugerem que o exemplar raro de S. kowalewskii foi preservado em razão de um grande derramamento de resina que teria envolvido a flor. As propriedades da resina teriam ajudado a evitar que organismos crescessem e causassem danos a ela.