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Feromônio aumenta produção de mel e saúde das abelhas

Desequilíbrio do hormônio pode levar a uma menor quantidade de abelhas operárias, responsáveis pela manutenção da colônia

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 17h10 - Publicado em 12 fev 2011, 15h40
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  • A ação de um feromônio (substância que permite o reconhecimento mútuo e sexual entre animais) liberado pelas próprias abelhas é o responsável por aumentar o crescimento das colônias. A descoberta, publicada na última edição do periódico Plos One por cientistas da Oregon State University e da Texas A&M University, é um passo importante para se descobrir quais são os motivos que causam o Distúrbio do Colapso das Colônias (DCC) – uma combinação de eventos que leva à morte de uma colônia.

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    Apesar das causas da DCC ainda serem desconhecidas, os cientistas acreditam que quatro fatores principais possam ser os responsáveis: doenças, pragas, condições ambientais e alimentação. De acordo com Ramesh Sagili, coautor do estudo, a resiliência à DCC pode ser maior quando há uma administração eficaz da colmeia e quando o uso do feromônio da ninhada é otimizado.

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    Feromônio e crescimento – Para estimular o crescimento da colônia, no entanto, o hormônio depende também de outras variáveis, como tamanho da colônia e a quantidade de tempo despendida em sua aplicação.

    Segundo Sagili, quando baixos níveis de feromônios foram introduzidos artificialmente em uma colônia, as abelhas operárias coletaram mais pólen – proteína usada para alimentar a ninhada. Quanto maior for a quantidade de pólen capturada, melhor será a nutrição geral da colmeia – e sua produção de mel -, uma das preocupações principais relacionadas à ocorrência do DCC.

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    “Baixas quantidades de feromônio desencadeiam uma melhor coleta de pólen”, diz Sagili. De acordo com o pesquisador, as colônias que receberam pouco feromônio sintético durante o estudo tiveram um maior número de operárias, redução na idade em que a abelha se especializa em operária, além de um maior esforço na busca por alimento. O resultado é, então, um aumento no crescimento da colônia.

    “Proporções maiores na quantidade de feromônio podem existir e, quando isso acontece, há uma resposta negativa”, diz Sagili. Como consequência a sobrecarga do hormônio, a colônia pode tentar equilibrar a proporção de larvas e adultos. E isso pode acabar com um maior número de adultos remanescentes no ninho, para cuidados com a prole, e menos abelhas operárias, responsáveis pelos cuidados com a colônia.

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    Produção comercial – O feromônio da ninhada não é usualmente usado na produção comercial de abelhas. Sua aplicação na pesquisa, no entanto, pode ajudar na descoberta dos mecanismos relacionados à divisão de trabalho, estratégias de alimentação e saúde da colônia.

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