Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Família de explorador morto no Titan aciona empresa operadora de expedição

Paul-Henri Nargeolet estava entre as cinco pessoas que morreram quando o veículo implodiu em junho de 2023

Por Luiz Paulo Souza Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Alessandro Giannini Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 7 ago 2024, 15h21 - Publicado em 7 ago 2024, 14h27

A família de Paul-Henri Nargeolet, o explorador francês que morreu na implosão do submersível Titan, entrou com uma ação por homicídio culposo, na qual acusa o operador do submarino de negligência grave e pede mais de 50 milhões de dólares de reparação. Segundo os advogados, o submersível tinha uma “história problemática” e a empresa omitiu propositalmente suas “falhas e deficiências” aos passageiros.

Nargeolet estava entre as cinco pessoas que morreram quando o veículo implodiu durante uma expedição ao famoso local do naufrágio do Titanic, no Atlântico Norte, em junho de 2023. Conhecido como “Sr. Titanic”, o empresário já havia visitado o local outras vezes e era considerado um dos maiores especialistas do mundo sobre o tema. Os advogados de seu espólio disseram à Associated Press que a ação tem como objetivo dar respostas à família sobre como o acidente aconteceu, quem estava envolvido e como permitiram o ocorrido.

Além do francês, também estavam no submersível o executivo-chefe da OceanGate Expeditions Stockton Rush, o eminente empresário paquistanês Shahzada Dawood, junto de seu filho, Suleman, e o britânico Hamish Harding. Ninguém sobreviveu à viagem.

 

Os passageiros do Titan, do alto, à esquerda, em sentido horário: Hamish Harding, Stockton Rush, Paul-Henri Nargeolet, Suleman Dawood e seu pai Shahzada Dawood
Os passageiros do Titan, do alto, à esquerda, em sentido horário: Hamish Harding, Stockton Rush, Suleman Dawood e seu pai Shahzada Dawood, e Paul-Henri Nargeolet – (Dirty Dozen Productions/ DAWOOD HERCULES CORPORATION/AFP)

Relembre a história

O episódio trágico ocorreu em 18 junho de 2023, quando a OceanGate Expeditions realizava uma expedição em direção aos destroços do Titanic. O veículo, operado pela empresa com sede nos Estados Unidos, começou sua descida submarina às 6h do domingo, no horário local. A embarcação utilizava o equipamento de internet da Starlink, empresa de Elon Musk, para manter contato com um navio na superfície, mas essa conexão foi perdida alguns minutos após a descida, quando o veículo já estava a uma profundidade de aproximadamente 3.300 metros.

Continua após a publicidade

Segundo o cofundador da empresa, Guillermo Söhnlein, em caso de perda de contato o veículo deveria retornar a superfície, mas isso não ocorreu. Após quatro dias, quando a expectativa era de que o oxigênio do Titan já teria acabado, a Guarda Costeira dos Estados Unidos confirmaram ter encontrado os destroços e afirmaram que o achado era consistente com “perda catastrófica”. Os restos foram encontrados a cerca de 300 metros de distância do Titanic, 700 quilômetros ao sul de Newfoundland, de onde o submersível partiu.

Em 2018, um grupo de especialistas que incluía oceanógrafos, executivos de empresas submersíveis e exploradores de águas profundas alertaram que tinham preocupação com o design da embarcação e temiam que o Titan não tivesse seguido os procedimentos de certificação padrão, mas a empresa ignorou o aviso. Uma investigação realizada pela Guarda Costeira está em andamento até hoje e, em setembro, uma importância audiência será realizada como parte do inquérito.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.