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Estudo indica que achar um sentido para a vida leva a uma vida saudável

Segundo pesquisa, a constante busca por um significado, sem encontrá-lo, pode prejudicar o corpo e a mente, enquanto achar um sentido tem o efeito contrário

Por Sabrina Brito 11 dez 2019, 12h55
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  • Um novo estudo da Universidade da Califórnia em San Diego (EUA), publicado ontem (10) no periódico científico Journal of Clinical Psychiatry, apontou que a presença e a busca por um propósito na vida têm efeitos palpáveis na saúde e no bem-estar do indivíduo. De acordo com os pesquisadores, procurar por esse significado vai muito além do que uma questão filosófica, por abranger ainda a saúde física e psicológica.

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    Segundo o trabalho, a presença de um sentido na vida de uma pessoa está relacionada a melhores condições de saúde e mentais. Por outro lado, a busca, sem encontrar, está associada a condições mentais negativas e um funcionamento cognitivo mais pobre. De acordo com os cientistas, a constante procura e o fracasso em encontrar algum significado na vida gera estresse e outros problemas psicológicos.

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    O estudo aponta ainda que tratam-se de grandezas inversamente proporcionais: quanto maior a procura, menor a existência desse sentido. Outra constatação feita pelos pesquisadores é de que, aos 60 anos, a presença de um propósito está em seu ápice, enquanto a busca por ele está em seu ponto mais baixo.

    Essa conclusão se deve ao fato de que, quando jovens, as pessoas ainda estão incertas quanto aos seus relacionamentos e carreira. Conforme o tempo passa, essas relações se estabilizam, o que causa uma redução na procura pelo sentido da vida e um aumento nos índices que acusam a presença desse significado. Isto é: quando envelhecemos, sugere a pesquisa, encontramos o tão procurado sentido de tudo e, logo, deixamos de buscá-lo.

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    No entanto, depois dos 60 anos, as coisas começam a piorar. Os indivíduos se aposentam e colocam em questionamento a própria identidade. A esse quadro, se segue o desenvolvimento de alguns problemas de saúde, além da morte de amigos e familiares. Todo esse cenário leva a uma nova procura pelo propósito da vida, pois aquele que haviam encontrado já mudou completamente.

    O trabalho levou três anos e examinou dados colhidos de mais de mil adultos entre 21 e 100 anos, todos habitantes de San Diego, na Califórnia. As informações foram coletadas por meio de entrevistas e questionários em que os participantes deviam dar notas a afirmações como “Estou buscando um propósito” e “Já descobri um significado satisfatório para a minha vida”.

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    Os próximos passos dos cientistas estarão voltados a investigar como atributos como sabedoria, compaixão e solidão impactam o significado da vida. Além disso, a equipe quer entender melhor se alguns fatores, como o estresse, interferem na questão.

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