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Espécie rara de baleia é filmada pela primeira vez

Conhecida como baleia-bicuda-de-true, o animal vive em águas profundas e raramente é visto por humanos

Por Da redação
9 mar 2017, 12h11
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  • Pesquisadores divulgaram nesta terça-feira o primeiro vídeo já feito de baleias-bicudas-de-true, uma das espécies de baleia mais raras que existem. Normalmente, esses mamíferos aquáticos habitam águas profundas, longe das costas, e quase nunca são vistos por humanos. Porém, um grupo de estudantes conseguiu filmar três exemplares desses misteriosos animais próximos à ilha de Açores, em Portugal. O vídeo faz parte de um estudo publicado no periódico PeerJ, também nesta terça-feira, que reúne materiais sobre a espécie coletados por cientistas, empresas especializadas em avistamento de baleias e projetos educativos da região.

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    Como esses animais passam 92% do tempo submersos e são difíceis de serem avistados, pouco se sabe sobre as baleias-bicudas-de-true – batizadas em homenagem a Frederick W. True, biólogo americano que foi curador do Museu Nacional dos Estados Unidos, agora parte do Instituto Smithsoniano. A espécie habita águas do norte e sul do Oceano Atlântico e do sul do Oceano Índico. Têm o tamanho de um elefante e sua cabeça termina em um bico, que lembra um golfinho.

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    Segundo os pesquisadores, Açores – assim como as Ilhas Canárias, ainda que em menor extensão –, é um dos melhores pontos de observação desses animais. As baleias-bicudas-de-true se alimentam a uma profundidade de até três quilômetros e, nessas ilhas, as águas profundas ficam mais próximas da costa. Por isso, é mais fácil para os cientistas observarem os animais em seu habitat natural.

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    Os pesquisadores, no entanto, acreditam que não exista apenas um tipo de baleia-bicuda-de-true. Na verdade, por estarem separadas por uma extensa área, alguns cientistas suspeitam que os animais que habitam o hemisfério norte e o hemisfério sul pertençam a diferentes espécies. Para investigar isso, uma equipe de pesquisadores da Universidade de St. Andrews, na Escócia, e da Universidade de La Laguna, nas Ilhas Canárias, esperam conseguir realizar análises genéticas e comprovar ou descartar a hipótese.

    Confira o vídeo:

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