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Como a análise genética descobriu uma nova tartaruga em Galápagos

Cientistas levaram mais de uma década para confirmar a existência da “Chelonoidis donfaustoi’”, que habita o lado oriental da Ilha Santa Cruz e já está ameaçada de extinção

Por Da Redação
Atualizado em 30 jul 2020, 21h22 - Publicado em 22 out 2015, 16h08
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  • Um grupo de cientistas anunciou nesta quarta-feira (21) a descoberta de uma nova espécie de tartaruga gigante em Galápagos, feita por meio de sofisticadas análises genéticas. Após mais de uma década de estudos, os pesquisadores constataram que uma das populações de tartarugas gigantes da Ilha de Santa Cruz é composta de duas espécies distintas e não apenas uma como se acreditava.

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    A descoberta foi publicada no periódico Plos One e confirmada pelo Ministério do Meio Ambiente da região. “Historicamente, considerava-se que as duas populações de tartarugas gigantes que moram na Ilha de Santa Cruz pertenciam à mesma espécie. Mas novos estudos genéticos determinaram (…) que as tartarugas que moram no lado oriental da Ilha Santa Cruz, ao redor de uma área conhecida como “Cerro Fatal”, correspondem a uma nova espécie, diferente das que moram na parte ocidental”, informou a instituição em comunicado.

    A nova espécie foi batizada de Chelonoidis donfaustoi, em homenagem a Fausto Llerena, um cuidador da tartaruga Lonesome George (em tradução livre, George Solitário), último exemplar da linhagem Chelonoidis abigdoni – da qual se acreditava que a nova tartaruga fizesse parte. Esse réptil morreu de insuficiência cardíaca em junho de 2012. Por ser tão raro, Lonesome George foi um dos maiores símbolos de conservação de animais no arquipélago.

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    Casco diferente – Em 2002, os cientistas observaram que a população de tartarugas gigantes da Ilha tinha animais com formatos de cascos diversos e, por isso, talvez não fizessem parte da mesma espécie. Diante essa inquietação, os especialistas analisaram amostras genéticas de dez tartarugas. Mas só neste ano veio a confirmação de que o genoma dos animais era distinto e, portanto, eles não fazem parte da mesma espécie.

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    A equipe de pesquisadores, liderada por Gisella Caccone, ecologista da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, também descobriu que existem poucos exemplares da nova espécie: cerca de 250 a 300 animais. Devido à caça predatória, ela já está ameaçada de extinção.

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    Galápagos é um dos poucos redutos mundiais de tartarugas gigantes. De acordo com os pesquisadores, existiam 15 espécies desse animal no arquipélago. No entanto, quatro foram extintas: Chelonoidis abigdoni (da Ilha de Pinta), Chelonoidis elephantopus (Ilha Floreana), Chelonoidis fhantastica (Ilha Fernandina) e a Chelonoidis sp (Ilha de Santa Fé).

    (Da redação)

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