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Cientistas completam mapeamento do microbioma humano

Cientistas identificaram não só os trilhões de micróbios que habitam o corpo humano, mas também seus genomas

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h33 - Publicado em 14 jun 2012, 09h53

Um grupo de cientistas anunciou nesta quarta-feira a identificação completa do microbioma humano, todos os trilhões de micróbios que habitam o nosso corpo. O Projeto do Microbioma Humano, dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (NIH, na sigla em inglês), anunciou os resultados em vários artigos nas revistas Nature e Public Library of Sciences (PLoS).

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MICROBIOMA HUMANO

O microbioma é a totalidade dos micróbios e seus elementos genéticos, e as interações ambientais em um contexto particular, nesse caso, o corpo humano. O ser humano tem trilhões de bactérias e vírus distribuídos em várias partes do corpo.

No projeto, participaram quase 80 instituições de pesquisa multidisciplinar que trabalharam durante cinco anos com um subsídio de 153 milhões de dólares (cerca de 206 milhões de reais).

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O corpo humano adulto e saudável abriga dez vezes mais micróbios que células humanas e esse contingente inclui arqueobacterias (bactérias primitivas), vírus, bactérias e micróbios eucarióticos (que têm o material genético envolto por membrana). O conjunto do genoma desses organismos é muito maior do que o humano.

“Como os exploradores do século XV que descreviam os contornos de um continente recém-descoberto, os pesquisadores deste projeto empregaram uma nova estratégia tecnológica para definir integralmente, pela primeira vez, o panorama microbial normal do organismo humano”, disse o diretor do NIH, Francis Collins.

Pesquisa – Para definir o microbioma humano normal, o grupo estudou 242 voluntários saudáveis (129 homens e 113 mulheres), dos quais obtiveram tecidos de 15 lugares no corpo masculino e de 18 no corpo feminino. Foram tomadas até três mostras de cada voluntário em lugares como vagina, boca, nariz, pele e intestino.

Os artigos publicados proporcionam um panorama integral da diversidade dos micróbios em 18 lugares diferentes do corpo humano. Isto inclui genomas de referência de milhares de micróbios e catálogos de mais de 5 milhões de genes de micróbios.

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De acordo com a gerente do programa, Lita Proctor, os humanos não têm todas as enzimas necessárias para digerir os alimentos. “Os micróbios decompõem grande parte das proteínas, lipídios e carboidratos da dieta e os transformam em nutrientes que podemos absorver.”

Além disso, Proctor destacou que os micróbios produzem compostos benéficos como as vitaminas e anti-inflamatórios que nosso próprio genoma não pode produzir.

(Com Agência EFE)

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