Asteroide não foi detectado com antecedência porque estava contra a luz solar
Por mais que meteoritos como o que caiu na Rússia causem estragos, Nasa reforça que eles não são grandes o suficiente para colocar a Terra em risco. Agência identifica 95% dos grandes objetos que entram no Sistema Solar
Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h22 - Publicado em 15 fev 2013, 21h00
O asteroide que atingiu a Rússia nesta sexta-feira não pôde ser detectado com antecedência pela Nasa, a agência espacial americana, devido ao tamanho e porque, ao se aproximar da Terra, estava contra a luz do Sol. Em conferência realizada no início da noite desta sexta-feira, os cientistas garantiram que não há possibilidade de que ele esteja relacionado ao asteroide 2012 DA14, que atingiu o ponto mais próximo da Terra também nesta sexta.
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“Eventos como os de hoje acontecem a intervalos de centenas de anos. É uma coincidência incrível, mas não estão relacionados de maneira alguma”, declarou Paul Chodas, cientista pesquisador da NASA. Segundo o cientista, os dois objetos vieram de direções opostas, o que impossibilita terem feito parte do mesmo asteroide.
Para o cientista, por mais que asteroides como o que caiu na Rússia causem estragos, não são suficientemente grandes para colocar a Terra em risco. Atualmente, a Nasa consegue identificar 95% dos grandes objetos que entram no Sistema Solar. Nem todos estes objetos maiores estão a redor da Terra ou têm potencial para colidir com o planeta. “Identificar asteroides pequenos é um desafio, mas não é nosso objetivo atual”, reforçou Chodas.
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Segundo o chefe do escritório de assuntos relacionados a meteoritos da Nasa, Bill Cooke, todos os dias cerca de 80 toneladas de material espacial entram na atmosfera terrestre. “Objetos do tamanho de bolas de basquete entram em nossa superfície todos os dias, e do tamanho de carros, a cada um ou dois meses. Em geral, eles são destruídos na atmosfera, por isso não são um grande problema”, garantiu.
Mapa dos meteoritos
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Dados da Sociedade Meteorítica Americana mostram não apenas os meteoritos recentes, mas também as crateras deixadas por eles, algumas remontando até o ano 2.300 a.C.
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