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Área queimada em terras Yanomami tem redução de mais de 60%

Queda pode estar relacionada a retomada da presença do Estado e expulsão de invasores

Por Marília Monitchele
15 mar 2023, 17h21
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  • Registro fotográfico feito em 26 de novembro de 2020, quando foi deflagrada pela Polícia Federal a Operação Rêmora no intuito de desarticular uma associação criminosa suspeita de coordenar atividade de garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami, na Amazônia
    Registro fotográfico feito em 26 de novembro de 2020, quando foi deflagrada pela Polícia Federal a Operação Rêmora no intuito de desarticular uma associação criminosa suspeita de coordenar atividade de garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami, na Amazônia (Polícia Federal/Reprodução)

    A Terra Indígena Yanomami apresentou uma queda de 62% na área queimada nos dois primeiros meses de 2023, em comparação com o primeiro bimestre do ano passado. Especialistas apontam que a redução pode estar ligada às iniciativas do Estado para expulsar garimpeiros invasores. Os dados do Monitor do Fogo também mostram que a Amazônia foi o bioma mais queimado no Brasil nos dois primeiros meses do ano.

    Roraima, Mato Grosso e Pará foram, respectivamente, os estados com maior área atingida. Ainda assim, o estado de Roraima teve uma queda de 44% no fogo em comparação com o ano passado: foram 259 mil hectares em 2023, ou 48% de toda a área queimada no Brasil. Em janeiro e fevereiro de 2022, haviam sido 470 mil hectares.

    A Terra Indígena Yanomami foi uma das regiões mais afetadas pela invasão de garimpeiros na Amazônia, mas não foi a única. Outras Terra Indígenas com presença de povos em isolamento voluntário, como as terras Kayapó, Munduruku e Sawré Muybu, no Pará, também sofreram com invasores externos.

    Um estudo publicado pelo Ipam e pela Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), em janeiro deste ano, mostrou que Terras Indígenas com grupos isolados são metade de todas as atingidas pelo garimpo e têm maior área (10,9%) com sobreposição de registros ilegais no Cadastro Ambiental Rural do que as sem isolados (7,8%).

    No total, a área queimada no bioma Amazônia no primeiro bimestre de 2023 equivale a quatro vezes a capital paraense Belém e representa 90% de tudo o que queimou no país. O Brasil teve 536 mil hectares queimados nos dois meses, uma área 28% menor do que a registrada no mesmo período em 2022.

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