Um novo levantamento da consultoria Consumoteca revelou que 73% do povo brasileiro prefere não trabalhar de casa em tempo integral. Em meio à pandemia, diversas grandes empresas pelo mundo anunciaram que não pretendem retomar o regime 100% presencial, o que pode levar à permanência do home office e nos fazer repensar o trabalho como um todo.
Uma alternativa que pode representar o meio termo entre o home office e o trabalho presencial na empresa é o coworking, modelo de trabalho baseado no compartilhamento do espaço de um escritório entre pessoas que não costumam trabalhar juntas. De acordo com um estudo feito em 2019 pelo Censo Coworking Brasil, aproximadamente 279 mil brasileiros desfrutam desses escritórios compartilhados, que permitam uma mudança de ares em comparação com o home office e ainda assim oferecem um ambiente propício para a produtividade.
Ainda de acordo com o levantamento, mais de 60% dos adeptos do coworking notaram uma melhora na saúde e na vida social após aderir à tendência, e 66% não trocaria o espaço por um escritório privado. Assim, um efeito ainda pouco explorado da pandemia pode ser a efervescência do regime de coworking, sobretudo uma vez que a vacina permita a aglomeração de pessoas em espaços fechados. Resta esperar para ver.
As empresas que participaram do levantamento são a Minds Idiomas, a Queissada Comunicação, a Artes Filmes e a Ricardo Santana Desenvolvimento de Softwares. Todas são adeptas do ambiente profissional compartilhado.