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Vídeo mostra bandidos armados patrulhando a principal via do aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro

Ostentando fuzis AK-47, traficantes passeiam de carro pelo bairro, que é a porta de entrada da cidade. Dupla que comanda o tráfico na região está foragida desde 2003

Por Leslie Leitão Atualizado em 10 dez 2018, 10h17 - Publicado em 18 jun 2016, 09h36

Toda vez que um passageiro desembarca no Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, no Rio de Janeiro, ele é obrigado a cruzar quase toda a Estrada do Galeão, via que liga o bairro da Ilha do Governador ao resto da cidade. Nos próximos meses, o número de visitantes em virtude dos Jogos Olímpicos vai aumentar consideravelmente. Nada disso parece preocupar o crime organizado. Um vídeo publicado nas redes sociais mostra traficantes armados com armas de guerra passeando exatamente pela rua do aeroporto. Eles brincam, exibem as armas e fazem as siglas de uma facção criminosa.

https://www.youtube.com/watch?v=URZ9NFS6dhY

O número 3 e a letra C são uma referência ao Terceiro Comando Puro (TCP), responsável pelo controle da venda de drogas de praticamente todas as favelas da região. No vídeo de 53 segundos, pelo menos três bandidos seguem dentro de um carro pela via. Com um celular, o passageiro do banco de trás filma os da frente com um fuzil AK-47. Em seguida, filma o próprio fuzil camuflado.

Em 2013, VEJA fez uma extensa reportagem sobre o domínio do tráfico na Ilha, justamente onde fica o Galeão.

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De lá pra cá, praticamente nada mudou. Fernando Gomes de Freitas, o Fernandinho Guarabu, e seu sócio, Gilberto de Oliveira, o Gil, formam a dupla que manda em tudo no bairro e tem como base o Morro do Dendê, onde seu bando ostenta mais de 200 fuzis. Ambos colecionam mandados de prisão e estão da Justiça desde dezembro de 2003, ou seja, há quase 13 anos. Tanto tempo soltos, claro, tem um preço alto de propina pago a policiais corruptos.

A vulnerabilidade do Galeão já havia sido comprovada em novembro de 2014, quando a Polícia Federal e o Bope apreenderam três toneladas de maconha e cocaína embaladas em sacos plásticos, além de cinco fuzis e um laptop que estavam guardados na cabeceira 10 do Terminal 2 do aeroporto.

Na semana passada, o site de Veja já tinha mostrado outro risco diário com o qual os cariocas são obrigados a conviver. Na Linha Vermelha – via expressa que liga a Estrada do Galeão à zona portuária – um criminoso fez uma foto com um fuzil apontado para um carro de polícia, para demonstrar que, se quisesse, poderia matar o policial. Esse caminho também será rota dos turistas que virão para a Olimpíada.

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