A tentativa do presidente Michel Temer de prolongar sua permanência no cargo está nas manchetes dos jornais nesta sexta-feira. Em pronunciamento nas redes sociais, o peemedebista diz que país não parou e não vai parar. De acordo com O Globo, o presidente tenta adiar o julgamento da chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), onde possivelmente será condenado. Já reportagem de O Estado de S.Paulo destaca que pelo menos três ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) defendem revisão nos benefícios do acordo de delação da JBS.
O Globo
Temer agora tentará adiar julgamento no TSE
O temor de que a delação dos donos da JBS influencie o resultado do julgamento da chapa Dilma-Temer no TSE, marcado para o próximo dia 6, levou o Planalto a mudar a estratégia e tentar prolongar o processo, adiando a decisão final. Na avaliação de aliados e adversários, dificilmente Temer, assim como Dilma, se livrará de condenação. No comando do PSDB, o senador Tasso Jereissati disse que manterá o apoio ao presidente apenas até o julgamento no TSE.
Folha de S.Paulo
Temer faz aceno ao Congresso e diz que país não vai parar
O presidente Michel Temer quer se aproveitar da falta de consenso em tomo de sua sucessão para negociar com aliados uma sobrevida ao governo. Ele defende que ainda pode finalizar as reformas no Congresso. Como parte da estratégia, ele fez seu terceiro pronunciamento público desde o início da crise, em vídeo divulgado nas redes sociais. Na fala, Temer acenou ao Congresso e disse que o país não parou e não vai parar.
JBS acusa Ibope de participar de trama pró-Renan
Executivo da JBS afirmou em delação que a empresa repassou propina ao senador Renan Calheiros (PMDB) por meio de contrato simulado com o Ibope Inteligência. O instituto teria emitido nota fiscal sem prestar serviços. O Ibope diz que nunca emitiu notas fiscais falsas nem recebeu propina. Renan Calheiros nega o relato.
O Estado de S.Paulo
STF pode rever termos do acordo de delação da JBS
Alvo de críticas, o acordo de delação firmado entre a Procuradoria-Geral da República e Joesley Batista – além de seis executivos da JBS – pode ter os benefícios revistos pelo STF. Apesar de não ser um consenso na Corte, a revisão tem sido defendida pelos ministros Marco Aurélio Mello, Alexandre de Moraes e pelo relator da Lava Jato no Supremo, Edson Fachin.
Valor Econômico
Temer luta por apoio no TSE, mas salvação é improvável
A 12 dias da votação do pedido de impugnação da chapa Dilma-Temer, o presidente Michel Temer articula no TSE a suspensão do julgamento. O plano é que um dos sete ministros do tribunal faça um pedido de vista, o que adiaria por tempo indeterminado a apreciação do caso.
Zero Hora
OAB amplia pressão por impeachment de Temer
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) protocolou o 17º pedido de impeachment contra Temer, mas o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), não irá acatar o pedido. Ganha cada vez relevo maior a construção da chamada “saída TSE”, pelo qual o presidente seria cassado em duas semanas pelo tribunal.